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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

'Les Echos: Com economia na UTI, governo não deve sobreviver a Lava-jato



Matéria publicada nesta segunda-feira (19) pelo jornal financeiro francês Les Echos, sob o titulo,  “Les Echos Le président brésilien multiplie les initiatives pour ranimer l'économie”,aborda a crise no Brasil e as medidas  anunciadas pelo presidente Michel Temer na semana passada.

O periódico diz em seu texto bem crítico que apesar disso o  novo presidente,  e a economia brasileira prossegue na UTI e há dúvidas se o governo Temer conseguirá sobreviver à crise política com as delações da Odebrecht na Lava Jato.

'The Washington Post': No Brasil, críticos chamam PEC 55 de "draconiana"
Brasil  aprova maior plano de austeridade do mundo

Matéria publicada, “The Washingotn Post Brazil passes the mother of all austerity plans”,  neste sábado (17) pelo jornal norte-americano The Washington Post analisa como pode ser possível definir de seu orçamento hoje para cada ano até 2036. Esta semana, a nona maior economia do mundo fez tomou esta decisão. O Senado brasileiro aprovou na terça-feira (13) uma emenda constitucional para congelar os gastos sociais do governo brasileiro por 20 anos - permitindo que ele cresça apenas em paralelo com a inflação.

A reportagem do Post diz que muitos países em todo o mundo, desde a Grécia até Cingapura, adotaram rigorosas medidas de austeridade e orçamentos fixos por curtos períodos, mas é difícil pensar em outra nação que impôs um congelamento tão longo como o Brasil. Philip Alston, relator especial da ONU para a pobreza extrema e os direitos humanos, disse a um jornal brasileiro nesta semana que se a emenda for aprovada, "toda a geração futura será condenada". Foi aprovada por 53 a 16, informa o Washington Post.

A emenda, denominada PEC 55, limita o gasto público em saúde, educação e segurança social, que foram prioridades do Partido dos Trabalhadores que governou nos últimos 13 anos. Limita os gastos sociais do governo a níveis atuais ajustados pela inflação nas próximas duas décadas, com uma revisão presidencial disponível após 10 anos. A taxa de inflação do país atualmente está em torno de 8 por cento.

A severidade do limite de gastos, particularmente seu impacto potencial nos sistemas de educação e saúde do país, tem atraído repetidos protestos no Brasil, ressalta  Washington Post.

Estudiosos como Leticia Marteleto, professora associada de sociologia da Universidade do Texas, que estuda o sistema educacional brasileiro, temem que o limite de gastos amplie o abismo no sistema educacional brasileiro, prejudicando os alunos mais pobres.

O congressista brasileiro Marcos Rogério não podia discordar mais. O legislador do Partido Democrata, que faz parte da coalizão governamental de centro-direita, observou que a medida estabelece um piso para gastos sociais, impedindo que os futuros governos façam cortes profundos.

"A educação não perde com esta emenda, ela vence", disse ele. Ele argumentou que os protestos são um resultado da falta de comunicação do governo sobre a emenda.

Alston, o relator especial da ONU, expressou dúvidas sobre os objetivos do governo. "A longo prazo", disse ele em sua declaração, "não há evidência empírica que sugira que essas medidas alcançarão os objetivos sugeridos pelo governo".   Continue lendo aqui

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