Pages

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Diretor da Odebrecht delata entrega de propina em dinheiro vivo em escritório de amigo de Temer


Antes de os queridos leitores ler  a matéria da agencia de noticia Reuters, vamos relembrar a a pergunta que Eduardo Cunha fez para Michel Temer, mas o juiz Sério Moro, proibiu que a pergunta fosse feita:

Qual a relação de Vossa Excelência com o Sr. José Yunes?

 O Sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB?

Caso Vossa Excelência tenha recebido, as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?

 Agora veja o que foi publicado na Agência de notícia na tarde de hoje:

Diretor da Odebrecht delata entrega de propina em  dinheiro vivo em escritório de amigo de Temer

O ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho denunciou a entrega de dinheiro em espécie no escritório do advogado José Yunes, um dos conselheiros mais próximos do presidente Michel Temer, durante a campanha eleitoral de 2004. As cifras fariam parte de um repasse de R$ 10 milhões que Temer teria negociado com ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, numa reunião no Palácio do Jaburu, em maio de 20, dois meses depois depois do início da Operação Lava-Jato.

As informações foram divulgadas pelo Buzzfeed e confirmadas pelo GLOBO. Esta não é a primeira vez que o nome de Yunes aparece na Lava-Jato associado a supostas movimentações financeiras de Temer. Numa das perguntas endereçadas a presidente, o ex-deputado Eduardo Cunha levanta suspeita sobre a relação entre os dois e um suposto caixa dois. 

"O sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB, de forma oficial ou não declarada ?", indaga Cunha.

Cunha fez a pergunta a Temer no processo em que é acusado de receber propina para intermediar a venda de um campo seco de petróleo no Benin para a Petrobras. Temer é uma das testemunhas arroladas pela defesa do ex-deputado, que está preso em Curitiba. O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, vetou esta e mais outras 20 perguntas do ex-deputado.

 A explicação é que as questões não estavam relacionadas diretamente com o processo em curso contra o ex-deputado. Se quisesse, o presidente poderia responder as perguntas fora dos autos, mas até agora não o fez.

Cláudio Melo disse ainda que, dos R$ 10 milhões supostamente acertados com Temer, R$ 6 milhões seriam para a campanha de Paulo Skaf, presidente da Fiesp e candidato do PMDB ao governo de São Paulo em 2014. Os R$ 4 milhões restantes teriam como destinatário o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, responsável pela distribuição do dinheiro entre outras campanhas do partido.

Ex-diretor da Odebrecht diz que Temer recebeu R$10 milhões da empreiteira
O ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho disse em seu acordo de delação premiada que o presidente Michel Temer pediu 10 milhões de reais ao ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht em 2014 e que esse valor foi pago a pessoas próximas do ex-presidente, como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o assessor especial da Presidência José Yunes, disse a revista Veja em seu site. De acordo com a publicação, os recursos foram entregues em dinheiro vivo. A revista afirma ter tido acesso à íntegra dos anexos da delação do ex-diretor e a uma lista "suprapartidária" de políticos que, segundo Melo Filho, receberam recursos da Odebrecht.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração