Procuradores da operação Lava Jato e da Procuradoria-Geral da República rejeitaram o acordo de delação premiada do ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar, um dos executivos mais próximos do ex-presidente Lula.
Segundo informações desta terça-feira (11) da Folha de S.Paulo, os investigadores consideraram que as informações dadas por Alencar estão incompletas e que o ex-executivo estaria protegendo personagens que constam em seus depoimentos, como o ex-presidente.
Integrantes da Lava Jato queixam-se, ainda, de um conteúdo mais incisivo nos depoimentos sobre as práticas criminosas que envolveriam Lula.
O ex-diretor contou a pessoas mais próximas que os procuradores ficaram incomodados com sua insistência em ressaltar que Lula fez palestras pagas pela Odebrecht. Para os investigadores, parte delas não foi realizada e há indícios de casos de superfaturamento.
Ainda de acordo com a Folha, o sítio de Atibaia, em São Paulo, é outro ponto de divergência entre Alencar e os procuradores. O ex-executivo sustenta que o valor de R$ 1 milhão gasto pela Odebrecht na propriedade frequentada por Lula foi um agrado pela atuação do ex-presidente a favor do grupo, e não uma contrapartida a determinados contratos com o governo federal.
A decisão de negar o acordo, porém, não é definitiva. Por isso, os advogados de Alencar se comprometeu a levar novos elementos sobre Lula para a negociação da delação. O ex-diretor foi condenado por Sérgio Moro a 15 anos e sete meses de prisão sob acusação de corrupção e lavagem.
A Odebrecht tenta fechar colaboração de mais 53 funcionários.
2 Comentários:
É tanta perseguição associada a arbitrariedade!
Lava a jato que não mexe nos superpoderosos(rsrsrsr) que se acham super poderosos mas são super podres!!
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração