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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Cármen Lúcia recusa convite de Temer para reunião com Renan Calheiros


Terminou em fracasso a tentativa do presidente Michel Temer de articular uma reunião entre os presidentes dos três poderes para debelar a crise que se instalou a partir da deflagração da operação Métis, na qual policiais legislativos foram presos, depois que a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, declinou do convite.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, recusou o convite do presidente da República, Michel Temer, para uma reunião nesta quarta-feira (26) entre os chefes dos Três Poderes. A reunião também contaria com a presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O convite de Temer à Cármen Lúcia foi feito nesta terça (25) pelo telefone. A reunião seria realizada no Palácio do Planalto às 11h. Por meio da assessoria, a presidente do STF disse que estava com a agenda cheia.

Na última segunda (24), Renan criticou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e o juiz de primeira instância Vallisney de Souza Oliveira, pela operação no Senado que levou quatro policiais legislativos à prisão. No dia seguinte, Cármen Lúcia afirmou, sem citar nomes, que “Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido”.

No fim da terça-feira, a assessoria do STF confirmava apenas uma reunião entre os chefes dos Três Poderes já marcada para a sexta, no Palácio do Itamaraty, ocasião na qual será lançado um Pacto Nacional pela Segurança Pública.

No entanto, segundo a Folha de S. Paulo, em conversa com Temer Renan demonstrou resistência em participar desta reunião por causa da presença de Alexandre de Moraes. Temer avalia adiar a reunião para a semana que vem, pretendendo marcar um novo encontro apenas com as presenças de Renan e Cármen.

Ainda de acordo com o jornal, apesar do Planalto não gostar dos ataques feitos por Renan a Moraes, o entorno de Temer admite que o ministro causa embaraços ao governo. Mas a demissão de Moraes é tema delicado, pois passaria a impressão de que Temer cedeu às pressões de Renan e que teria a intenção de interferir na Lava Jato ao exonerar um ministro que não impôs obstáculos à operação.

Com o fracasso da reunião desta quarta-feira, Temer avalia, segundo uma fonte palaciana, deixar a reunião sobre segurança para a próxima semana, em uma tentativa de esfriar os ânimos.

O aumento da temperatura preocupa o presidente, que vê riscos concretos da crise afetar a agenda do Executivo.Na entrevista que deu nesta tarde, Renan deu uma declaração que pode ser vista como uma ameaça velada nesse sentido.

"Já aprovamos esse calendário de tramitação, inclusive com data marcada... Nós temos muitas dificuldades no Brasil, temos todos a preocupação de não deixá-las transbordar para uma crise institucional. Eu espero que essas dificuldades não atrapalhem o calendário que já aprovamos", o presidente do Senado.

 E depois desse bate boca...

Cármen Lúcia marca para 3 de novembro julgamento que pode ameaçar cargo de Renan

A ministra Cármen Lúcia, marcou para a quinta-feira, 3 de novembro, o julgamento de uma ação que pode ameaçar o cargo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)..Leia e compartilhe:   Teoria do domínio do fato favorece Lula


2 Comentários:

redomona disse...

É isto aí ministra, ensina para este pulha como se age corretamante!!Já está querendo lhe botar no golpe sujo de que participa!! Imagina a poluição do ar durante a reunião tendo esta podridão reunida no mesmo recinto! Colham o que plantaram e continuam plantando e enfiem seus egos no lixo que é de onde não deveriam ter saido!

Mary disse...

Mais ela e uma boa parte do STF fez parte do golpe e tá ajudando o tinhoso a rasgar a constituição e ferrar com o povo colega...

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