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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

BNDES repete proposta de Cunha para Cedae


O projeto apresentado pela presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, para privatização do sistema de coleta e tratamento de esgoto do Rio de Janeiro repete proposta feita em 2005, capitaneada pelo então deputado estadual Eduardo Cunha.

A ideia, 11 anos atrás, era dividir a Cedae em seis, ficando o estado com a produção de água, sendo privatizadas cinco distribuidoras que seriam criadas a partir da cisão da empresa. Pela proposta revelada esta semana pelo BNDES, a companhia se manteria como produtora e fornecedora de água para quatro áreas geográficas concedidas, que cuidariam do esgoto.

Em 2005, o projeto chegou a ser apresentado ao Conselho de Administração da Cedae, mas, diante das críticas da sociedade, foi abandonado. O tratamento e fornecimento de água bruta é conside-rado a parte mais cara do serviço.

Temer  tem interesse em incluir a venda da companhia fluminense no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e utiliza como fator de pressão a delicada situação econômica do Governo do Rio. O homem-forte das privatizações do governo interino, Moreira Franco, deseja incluir a concessão na primeira reunião do PPI, que acontece já no próximo dia 25. O governo fluminense teria menos de dez dias para decidir.

Fracassa a primeira tentativa de venda  de Temer
 
O primeiro teste do projeto de desestatização do governo do presidente interino, Michel Temer, fez água. O leilão de desestatização da Celg Distribuição, empresa de energia elétrica que opera no Estado de Goiás, marcado para o próximo dia 19, será remarcado.

Por meio de Comunicado Relevante divulgado nesta terça-feira, a Comissão de Licitação referente ao Leilão de Desestatização da Celg-D, tornou público que a licitação foi considerada deserta por falta de interessados e que “a Sessão Pública de Leilão da Celg-D que ocorreria em 19/08/2016 na BM&FBovespa está cancelada”.

Conforme previsto no edital do certame, às 12 horas desta terça-feira se encerrou o prazo de entrega dos documentos e depósito de garantias pelos investidores interessados em participar do leilão. Como não houve a entrega dos documento, a disputa foi cancelada.

A Celg-D, uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil, é uma empresa controlada pela Eletrobras, que detém 50,93% do seu capital social, e pelo Governo de Goiás, que possui, via Celg-Par, 49% do capital da empresa. A empresa é responsável pelo atendimento de 237 municípios do Estado de Goiás – o que corresponde a mais de 98,7% do território goiano – e que atende a 2,61 milhões de unidades consumidoras.

Segundo fontes ouvidas por agências de notícias, o governo interino estaria apreensivo em relação ao certame temendo não haver nenhum interessado. A Celg não é considerada um ativo ruim. O problema seria seu preço mínimo de venda, de R$ 2,8 bilhões, que estaria muito acima das avaliações do mercado.

O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, porém, garantiu que o adiamento do leilão da distribuidora Celg-D, de Goiás, não coloca em risco o projeto de desestatização do Temer

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