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terça-feira, 26 de julho de 2016

Pesquisa mostra que 52% dos brasileiros querem Temer golpista bem longe do Planalto



Para 38% dos brasileiros, o presidente interno Michel Temer deveria convocar novas eleições para outubro deste ano. Para outros 14%, a presidente Dilma deve voltar ao posto e convocar as novas eleições. Assim, no total, 52% defendem a medida. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo instituto Ipsos, realizada em 72 cidades do país.

 O levantamento aponta também que apenas 16% dos entrevistados defendem que Temer permaneça no cargo até o final de 2018. 

E, para desespero do Temer golpista,  20% dos consultados querem a volta de Dilma Rousseff, para que ela conclua o mandato.

A divulgação da Ipsos ocorre pouco mais de uma semana após a polêmica pesquisa do Datafolha, que apontou que 50% dos brasileiros defendem a permanência de Temer na presidência. O levantamento foi duramente criticado, inclusive pela ombudsman da própria Folha, depois que o site “The Intercept” mostrou que não foi feita a pergunta sobre novas eleições durante a consulta pública. O novo levantamento também surge na véspera do fim do prazo para a entrega das alegações finais da presidente Dilma à Comissão do Impeachment no Senado Federal.

“O desejo de novas eleições vem sendo apontado pelo Pulso Brasil há alguns meses. Isso é reflexo que Michel Temer, não conseguiu associar sua gestão a soluções dos principais problemas que afligem o brasileiro, como o combate à inflação e ao desemprego.

 Além disso, há um descontentamento generalizado com a classe política, e novas eleições trazem a percepção de que novos nomes podem surgir como alternativa”, afirmou, em nota, Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs e responsável pelo Pulso Brasil.

Os percentuais mostrados no levantamento se referem às alternativas apresentadas como resposta à pergunta “O que é melhor para o Brasil?”.

A pesquisa, que faz parte do estudo mensal Pulso Brasil realizado pela Ipsos desde 2005 no Brasil, registrou aumento na reprovação da gestão do presidente interino. A avaliação dos que julgam a administração de Temer “ruim ou péssima” variou de 43% em junho para 48% em julho.

 O percentual dos que acham o governo “regular” ficou estável em 29% e a dos que julgam a gestão “ótimo ou boa” subiu 1 ponto percentual, para 7%.

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