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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Machado tem até dia 4 de julho para entregar provas contra Temer


O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, deve entregar provas de que o presidente interino Michel Temer pediu R$ 1,5 milhão para financiar a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012 até o próximo dia 4 de julho, prazo dado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para Machado, segundo interpretação de sua defesa. No acordo, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele também cita um  encontro com Temer na Base Aérea de Brasília para negociar o pagamento, que teria saído dos cofres da Queiroz Galvão, uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato.

A cláusula 4ª da colaboração premiada prevê que estão incluídos no acordo todos os crimes "declinados nos depoimentos a serem por ele prestados no prazo de 60 dias". O acordo foi assinado em 4 de maio e, assim, o prazo terminaria em 4 de julho.

Advogados ainda se encontrarão com Machado, que está em prisão domiciliar em Fortaleza, para discutir quais elementos serão acrescentados à PGR. As tratativas, segundo a defesa, vão incluir as citações a Temer.

Conforme a delação, o então vice-presidente da República se reuniu com Machado na Base Aérea, em setembro de 2012, para pedir dinheiro para a campanha de Chalita. O ex-presidente da Transpetro disse que providenciou o dinheiro com a Queiroz Galvão classificado de "propina". Leia também: No golpe dentro do golpe, só os bancos arrastam as fichas

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