Senador Aécio Neves (PSDB) é um dos apontados como beneficiário do esquema

De acordo com Borin, foi movimentado US$ 1,6 bilhão no Meinl Bank Antiqua, e a maior parte disto era ilícito. Ele revelou que a compra do banco pela Odebrecht e pelo empresário Walter Faria, do grupo Petrópolis, visava facilitar o pagamento de propinas.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o delator não envolve diretamente a cervejaria no esquema, mas informa que ela era sócia da Odebrecht no banco e que distribuidoras de bebidas ligadas ao grupo Petrópolis fizeram doações eleitorais. O jornal lembra ainda que a lista encontrada em março na Odebrecht mostra doações dessas empresas a políticos como Aécio Neves (PSDB-MG).
A Leyroz, ligada ao grupo Petrópolis, doou R$ 1,6 milhão a Aécio e ao PSDB em 2010, quando o tucano concorreu ao Senado Federal. Na ocasião, Aécio declarou que as doações foram legais e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral.
Além de Borin, os sócios dele Luiz Augusto França e Marco Pereira de Sousa Bilinski também firmaram acordo de colaboração com o MPF. O acordo, que ainda não foi homologado pelo juiz Sérgio Moro, detalha a compra do banco e o caminho dos recursos.
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