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segunda-feira, 23 de maio de 2016

‘New York Times’ diz que PMDB de Temer, “Confiado a salvar o Brasil o partido arruinou o Rio”


‘New York Times’ diz que PMDB ‘arruinou’ o Rio e cita ocupação de escolas estaduais

Em reportagem publicada neste domingo, o jornal “The New York Times” traça um extenso paralelo entre a chegada de Michel Temer à presidência e a gestão do PMDB no estado do Rio. A manchete diz: “Confiado a salvar o Brasil: o partido que arruinou o Rio”

 O texto, chamado “Confiado a salvar o Brasil: o partido que arruinou o Rio”, começa com uma direta citação à crise educacional fluminense: “Estudantes ocupam escolas protestando contra cortes de investimento na educação, enquanto políticos locais que levaram as Olimpíadas à cidade do Rio lutam contra acusações de propina”. 

Em seguida, são lembrados: o tiroteio recente na Rocinha (equivocadamente localizada no Leblon) e até o assalto à filha do governador, Francisco Dornelles.

Em outro trecho, é feita a ponte entre o governo Temer e a recente experiência do PMDB à frente do poder no Rio. “Quando o novo líder do Brasil, Michel Temer, tomou as rédeas da nação este mês - um marco na luta cáustica para derrubar a presidente Dilma Rousseff, que enfrenta um processo de impeachment - ele prometeu um novo dia de ‘salvação nacional’. Mas o que o Sr. Temer não mencionou é que o seu partido político e seus aliados têm exercido um poder imenso no estado do Rio, que é rico em petróleo, durante a maior parte da última década. Em outras palavras, os críticos lamentam que o mesmo partido que criou uma confusão no Rio esteja comandando o país”.

A reportagem do “NYT” nomeia alguns políticos como ícones do perfil controverso do PMDB: Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara, Renan Calheiros, presidente em atividade do Senado e colecionador de inquéritos no STF, e o ex-governador Sérgio Cabral, lembrado pela recente acusação de que teria recebido 5% de propina dos custos da obra do Maracanã para os Jogos, além de uma disciplinada mesada de empreiteiros.

Outros pontos críticos da situação estadual são inseridos no texto, como a suspensão de pagamento a servidores. Também é alfinetado o fato de que o panorama global do mercado de petróleo está prejudicando o cenário econômico do Rio, mas certos privilégios da classe política permanecem intocáveis.

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