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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Coincidência demais!


Ações da Lava Jato coincidem com vésperas de eventos políticos decisivos

E constatar que, quando a coincidência é demasiada, deixa de ser coincidência.
Em 4 de março de 2016, na 24ª fase da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro determinou a condução coercitiva de Lula para prestar depoimento à Polícia Federal. Tremendo barulho.

Manifestações pró-impeachment estavam marcadas para menos de dez dias depois. O ambiente mudou. Bombaram. Em dezembro, haviam sido modestas.

Três dias mais tarde, Moro liberou a divulgação de gravações telefônicas de Lula, inclusive de conversa com a presidente.

Em abril de 2015, ocorrera sincronia semelhante.

O ato pela deposição de Dilma seria no dia 12.

Na antevéspera, deu-se a 11ª fase da Lava Jato, e o clima esquentou.

Cinco dias antes da votação na Câmara que autorizaria o impeachment, desencadearam a 28ª fase.

A nove dias da data provável para o Senado se pronunciar sobre o afastamento provisório da presidente constitucional, o procurador-geral da República denunciou Lula e pediu investigação de Dilma.

Ainda que sem querer _será?_, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça aumentaram a temperatura às vésperas de acontecimentos políticos de envergadura.

Algum dia um scholar estudará tudo isso e muita gente reagirá com ares de surpresa, falsos ou verdadeiros, às conclusões tão óbvias.(Mário Magalhães)

2 Comentários:

Maia Oswaldo disse...

Helena, eu gosto de você porque não perdoas as aves de rapina que construíram o GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA. Todas são aves de rapina desprovidas do notável saber jurídico e reputação ilibada. Ganharás um doce se identificares a ave de rapina que foi escrachada pelo Collor. Uma pista: Collor disse que o irmão dessa ave era contrabandista e sonegador de impostos. Sacaste?

strunfim disse...

Maria Osvaldo eu estou esquecendo tudo, mas parece que um Senador xingou Dr. Janot de filho da puta.
Aconteceu mesmo, ou é imaginação minha. Se aconteceu, quem foi mesmo?.

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