Dos 21 parlamentares indicados para a comissão do impeachment, - mais conhecida como comissão do golpe - , no Senado, mais de um terço responde a inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos oito senadores com processos, quatro deles integram a lista dos políticos investigados pela Operação Lava Jato. Antes de levar o caso ao plenário da Casa, o grupo será responsável por analisar a denúncia contra a presidente Dilma acolhida na Câmara dos Deputados.
Indicados para a presidência e relatoria da comissão, os senadores Raimundo Lira (PMDB-PB) e Antonio Anastasia (PSDB-MG) ficaram de fora dessa lista por que Anastasia, que apareceu na Lava Jato se livrou da investigação. Em fevereiro, o STF arquivou um inquérito que investigava a participação do tucano na Lava Jato.
Fernando Bezerra (PSB-PE) e Gladson Cameli (PP-AC) são os senadores investigados por suposto envolvimento na corrupção na Petrobras.
Aloysio Nunes (PSDB-SP) é alvo de um inquérito que está oculto no sistema do STF, em razão de desdobramentos da Lava Jato. Os outros parlamentares da comissão que enfrentam investigações no STF são Simone Tebet (PMDB-MS), Wellington Fagundes (PR-MT)
Ex-ministro do STF Joaquim Barbosa disse que não vê força suficiente no argumento das pedaladas para o afastamento da presidente Dilma
0 ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa afirmou ter dúvidas sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma em curso no Congresso e defendeu que a população seja consultada em caso de novas eleições.
Joaquim Barbosa, disse que as acusações contra a presidenta (pedaladas fiscais) são fracas e colocam a nação diante de um grave problema de "proporcionalidade". "Há, nesse fundamento, um problema sério de proporcionalidade.
Eu não estou dizendo que a presidente não descumpriu essas regras da lei orçamentária, da lei de responsabilidade fiscal, o que estou querendo dizer que é desproporcional, é brutal." Barbosa condenou a relação entre os poderes no Brasil e disse que Dilma fez escolhas erradas e acabou "engolida".
Joaquim Barbosa, disse que as acusações contra a presidenta (pedaladas fiscais) são fracas e colocam a nação diante de um grave problema de "proporcionalidade". "Há, nesse fundamento, um problema sério de proporcionalidade.
Eu não estou dizendo que a presidente não descumpriu essas regras da lei orçamentária, da lei de responsabilidade fiscal, o que estou querendo dizer que é desproporcional, é brutal." Barbosa condenou a relação entre os poderes no Brasil e disse que Dilma fez escolhas erradas e acabou "engolida".
1 Comentários:
Se depender do STF a Dilma já foi para o Vinagre.
Creio que já deram todas as demonstrações possíveis do lado que estão e não foi do lado da democracia. Pesno que o STF deveria ser totalmente reformulado e aqueles que estão lá hoje não deveriam retornar.
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