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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Máfia da merenda, distribuía suco de laranja em eventos do governador tucano



Cássio Chebabi,  que está sob investigação da Operação Alba Branca, tinha um hábito. Como presidente da cooperativa Coaf ele frequentava eventos públicos ao lado do governador tucano Geraldo Alckmin  de São Paulo, nas cidades da região de Ribeirão Preto, e distribuía generosamente caixinhas de suco de laranja - um dos principais produtos vendidos a preços superfaturados pela cooperativa Coaf para compor a merenda escolar de administrações municipais.

Numa dessas festas políticas, no dia 28 de abril de 2014, em Bebedouro, ele estava ao lado do  governador Geraldo Alckmin e no prefeito do município, Fernando Galvão. Alguém da própria equipe de Chebabi fotografou o momento de confraternização - o tucano aparece sorridente entre o prefeito e Chebabi, estes dois exibindo caixinhas do suco.
 Na ocasião, Alckmin inaugurou o posto do Poupatempo e Ciretran de Bebedouro. O evento ocorreu na Praça Barão do Rio Branco, centro da cidade.

O presidente da Coaf teve prisão decretada pela Justiça por suspeita de liderar esquema da fraude na merenda escolar. Ele se teria infiltrado em pelo menos 22 administrações municipais, inclusive Bebedouro, perto de Ribeirão Preto, e também mirava em contratos da Secretaria da Educação de Alckmin.

Alba Branca cita deputados estaduais e federais supostamente ligados a integrantes da organização. O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo Fernando Capez (PSDB) é alvo de investigação da Procuradoria-Geral de Justiça. Ele nega taxativamente envolvimento com o grupo de Chebabi.

A operação foi deflagrada na manhã de 19 de janeiro. Dois dias depois, Chebabi apresentou-se e confessou como funcionava o esquema da merenda. Segundo ele propinas de até 20% sobre o valor dos contratos com as prefeituras eram distribuídas pelo lobista Marcel Ferreira Júlio, filho do ex-deputado Leonel Júlio, do antigo MDB.

Marcel está foragido. Ele caiu no grampo da Alba Branca em diálogos frequentes com Luiz Roberto dos Santos, o 'Moita', que até um dia antes da deflagração da operação ocupava a cadeira de chefe de gabinete da secretaria da Casa Civil de Alckmin. Relatório da Alba Branca mostra que 'Moita' operava 'do Palácio' com a quadrilha da merenda. Ele ocupava uma sala da Casa Civil - instalada no Palácio dos Bandeirantes -, comandada por Edson Aparecido.
As informações são do Estadão

1 Comentários:

ANTONIO LUIZ disse...

"Alba branca" Isso ai seria uma boa matéria para se noticiar com palavras pausadas na boca do carrasco da noticia Alexandre Garcia, mas essa e centenas de outras maracutaias como essa e maiores que essa nunca e noticiado na poderosa,por que e do seu parceiro PSDB,que ja tá chegando ao ridículo de tanto não ter o que falar do LULA agora até o papel higienico que LULA usa num fim de semana no sitio, eles farejam e vão atras, pra tentar assediar ali tambem.
Mas isso tá bom demais! Trocando em miúdos, o que seria deles sem o LULA, esse nome LULA e uma pérola, e falado a cada minuto, e olha que tem quase seis anos que o homem não disputa um pleito politico, tem de ser o CARA mesmo!. Do jeito que vai eles estão empurrando o homem para 2018, e isso vai acontecer de uma forma suave e natural, pois um grande Lider, vem emanado com o seu feito, e o nome LULA representa a vontade de uma nação. isso é muito bom!

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