Pages

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dilma x Cunha: nunca a luta entre a honestidade e corrupção ficou tão nítida.



A imagem de Eduardo Cunha anda associada a que? Corrupção ou honestidade?

Quanto a Dilma tentaram de todo jeito encontrar alguma coisa contra ela e nada. Tudo o que encontraram foi honestidade, honestidade e honestidade.

Tanto não encontraram nada que inventaram uma tal de "pedalada fiscal" que não passa de mera interpretação contábil que era aceita até 2013 e inventaram de não aceitar mais em 2014, sem ter nenhum vestígio de corrupção. É só desculpa para tentar dar um golpe paraguaio.

Aí no dia em que o PT declarou que iria votar contra Cunha no conselho de ética da Câmara (o que abre caminho para a cassação do mandato e fim da imunidade à prisão), ele retalia e acata um pedido de impeachment contra Dilma.

A imagem é clara:

De um lado um deputado atolado em corrupção até o pescoço, atirando para tudo quanto é lado, querendo se livrar de ir para cadeia.

De outro uma presidenta honesta que não aceitou engavetar escândalos de corrupção. Que prometeu em campanha que queria ver tudo apurado nos escândalos de corrupção e está cumprindo a promessa.

Ora, esse impeachment "paraguaio" é luta dos corruptos querendo derrubar a presidenta que não aceita a corrupção.

Acatar o pedido de impeachment não significa nada ainda. Se essa palhaçada realmente for adiante, Dilma só poderia ser afastada se 2/3 dos deputados votarem a favor do impeachment.

Deputado que votar ao lado de Cunha estará dizendo sim à corrupção.

Deputado que votar ao lado de Dilma estará dizendo não à corrupção.

E fazer impeachment para quê? Para impedir de continuar a faxina no Congresso? Para impedir a Polícia Federal de investigar corrupção? Para colocar um engavetador-geral da República que engavete tudo?

Esse impeachment é igual a um jogo de futebol entre o time dos corruptos que está perdendo para o time dos honestos, e aí o time dos corruptos resolve arrumar confusão para anular o jogo.

E Michel Temer não tem força política, nem moral, nem apoio popular para suceder Dilma.

Se não for por virtude, será por esperteza que a maioria dos deputados não embarcarão no impeachment.

O povo não vai aceitar derruba uma presidenta honesta para salvar a pele de deputados e senadores corruptos. Se insistirem nessa canalhice a cabeça de boa parte do Congresso vai rolar.

Se é para não respeitar 54 milhões de votos em uma presidenta honesta, porque deveria respeitar mandato de deputado corrupto eleito com 200 mil votos ou menos?

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração