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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Desigualdade cai 27,9%



Parcela dos 10% mais ricos ganha 3,1 vezes mais que 40% mais pobres

O percentual do rendimento total apropriado pelos 10% com os maiores rendimentos equivalia a 4,3 vezes o percentual do total apropriado pelos 40% com os menores rendimentos em 2004 e 3,1 vezes em 2014 – uma redução de 27,9%. Em 2004, o grupo mais pobre ficava com 10,6% do total dos rendimentos recebidos, percentual que alcança 13,1% em 2011 e 13,3% em 2014. Os dados foram divulgados pelo IBGE dentro da Síntese de Indicadores Sociais.

A população que se identifica como negra (preta ou parda) cresceu entre a parcela 1% mais rica da população brasileira. Mesmo assim, eles representam apenas 17,4% do total da parcela mais rica do país. Mais de 79% são de pessoas brancas. Em 2004, havia 12,4% de negros e 85,7% de brancos nesse grupo, que é formado por pessoas que moram em domicílios cuja renda média é de R$ 11,6 mil por habitante.

Se considerada a população total de negros no Brasil, 38,5% deles estavam entre os 30% mais pobres da população em 2014, valor inferior aos 41,6% registrados em 2004. Houve um aumento da proporção de brancos que se encaixam nessa faixa de renda: de 19,1% em 2004 para 19,8%.

Já os negros que estão entre os 30% mais ricos são 20,1% do total da população desta cor no Brasil. Para os brancos, esse percentual é de 41,9% e praticamente não se alterou em relação a 2004.

O rendimento médio por hora de uma mulher no Brasil equivale a 74% do de um homem. Essa diferença aumenta conforme são adicionados mais anos de estudo ao currículo. Para a população ocupada que possui 12 anos ou mais de estudo, o rendimento-hora médio das mulheres equivale a 66% do verificado para os homens. Em 2004, essa diferença era maior, com mulheres ganhando, em média, 61% da remuneração masculina. Entre a população menos escolarizada, com até quatro anos de educação formal, essa proporção é de 78%.

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