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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Pesquisa mostra que 55% da população rejeita Fernando Henrique Cardoso



Quem lê jornais, sites de notícias, ou acompanha o noticiário político, notou que, o ex presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), tem ganho espaço generosos na imprensa para atacar o PT e Lula. Os jornais chamam o tucano para opinar até sobre  discurso de  vereador petista em cidade desconhecida  do interior 

Talvez por isso, os meus queridos leitores estejam achando que FHC recuperou a popularidade. Enganou-se quem achou isso

A crise na representação política, evidenciada em pesquisa divulgada pelo Ibope esta semana pela rejeição aos políticos  também foi comprovada pela Ipsos Public Affairs, especialista em pesquisa social e reputação corporativa. Se a imprensa comemora o desgaste de Lula, que esta sendo massacrado  diariamente nas páginas dos jornais, os políticos admirados e adorados pelos donos da imprensa também não estão agradando a população brasileira

Os dados da pesquisa Ipsos Public Affairs -  Pulso Brasil -  contratado pela  FIESP/CIESP, revelam que o problema não se restringe à administração da presidente Dilma. “Há um grau significativo de desconhecimento e desaprovação generalizada de todas as figuras políticas do cenário nacional, notadamente uma aprovação especialmente baixa dos representantes máximos do Poder Legislativo”, mostra o levantamento.

A pesquisa mostra que o  grau de desaprovação vai dos 46% de Eduardo Cunha, passando por Aécio (51%), Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer (ambos com 55%), Renan Calheiros (57%) e Marina Silva (47%). Os índices só  não são maiores por causa do desconhecimento de alguns nomes, o que levou, por exemplo, 46% dos entrevistados a não terem opinião formada sobre Eduardo Cunha.

A Ipsos, em retrospectiva de dez anos da pesquisa, apurou que entre os brasileiros voltou a crescer a percepção de que os problemas econômicos devem ser resolvidos em primeiro lugar, e que as questões sociais voltam a ser secundárias. Até por isso, por saber que rico não tolera políticas sociais,o  aliado do senador Aécio Neves, e  o relator   de  Orçamento de 2016 do governo,   deputado Ricardo Barros (PP-PR), está cogitando acabar com o Bolsa Família

Dessa forma, saem questões que levaram a eleição do governo atual e voltam à pauta de reivindicação, fatores que definiram o pleito eleitoral na década de 90.

Além disso, a exigência por transparência ganha relevância, visto que pela primeira vez em dez anos mais de um em cada dez brasileiros consideram que o principal problema a ser resolvido no Brasil é a corrupção (14% da população).

1 Comentários:

blog do Renato disse...

Vejamos pois, o Titanic afundou, pois, pelo que parece, os que o conduziam não tinham conhecimento mais profundo do mar. Então, pelo que parece, uma grande maioria, acredito eu, tem uma grande rejeição aos políticos, pois, estes não tem conhecimento a altura para exercerem a política de seu país. Ledo engano, isto é, não dá para comparar os políticos com o caso do Titanic. Os políticos, sem exceção, não representam a sociedade que os levaram ao poder. Os políticos, sem exceção, representam os interesses deles mesmos e o interesse de grandes grupos econômicos que se encontram dentro e fora desse país. Chegou o momento de nós, os não representados, trabalhadores e trabalhadoras parar esse país. Eu repito, parar esse país. Esse é o meio de imprimir nossa guerra contra gente.

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