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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

TSE aprova o partido dos banqueiros e a Rede, aliada dos tucanos




O  TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou essa semana a criação de mais dois mais novos partidos políticos do país, o NOVO e a Rede Sustentabilidade -respectivamente a 33ª e a 34ª legenda do Brasil.

O Partido NOVO teve sua criação aprovada pelo TSE no último dia 15 e é formado principalmente por profissionais do setor privado, sem experiência na política, e identificados com ideias liberais.  

 Com discurso centrado no descontentamento generalizado com a política partidária nacional, os executivos adotaram o slogan “o partido político que nasce sem políticos” para atrair apoiadores.O economista carioca João Dionísio Amoedo, presidente da legenda é também  presidente do Citibank,ex presidente  do Itaú BBA,  ex-vice-presidente do Unibanco, afirmou que a desilusão com a política pode ajudar o partido a crescer. Ex-vice-presidente do Unibanco diz que Partido Novo absorveu R$ 1 milhão em investimentos e quer atrair 'gestores competentes'

Ao lado do banqueiro, assinam a fundação do Partido Novo executivos como Marcelo Lessa Brandão, que foi do grupo que controla as redes de fast food Bob's, Pizza Hut e KFC, e João Antonio Lian, presidente do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Entre os amigos que contribuíram com ideias para o partido estão o economista Edmar Bacha, do governo de Fernando Henrique Cardoso, e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, homem forte do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

Já a Rede, que obteve o aval do TSE nesta terça (22) é um projeto político da ex-senadora Marina Silva e tem como bandeira a sustentabilidade. Em 2013, o partido teve uma tentativa frustrada de criação, já que não atingiu o número de assinaturas de apoio exigido pela legislação -487 mil. Desta vez, para conseguir a aprovação do, obteve mais de 498 mil delas.


1 Comentários:

Ricardo disse...

"TSE aprova o partido dos banqueiros e a Rede".

Então foram aprovados DOIS partidos de banqueiros.

Para inchar ainda mais esse sistema partidário brasileiro o TSE se mexe. Mas para cumprir com suas obrigações de impedir abusos contra a lei eleitoral, não.
Ainda hoje, o pretenso candidato a prefeito de São Paulo, José Luis Datena, usou seu programa transmitido em uma concessão pública de TV aberta, como faz todo dia, para violar as leis eleitorais, usando o poder econômico de dispor do horário de uma rede de televisão para fazer campanha antecipada, autopromoção, enquanto atacava seu adversário, o prefeito Haddad, chamando sua administração de fascista, nazista, corrupta, ditadura, entre outras acusações. Falou sobre sua possível candidatura, que seria um honesto no meio de tantos ladrões, e por aí vai. E o que faz o Ministério Público Eleitoral e o TSE? Absolutamente nada.

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