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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Inflação desacelera para 0,22% em agosto


A inflação em agosto ficou em 0,22%, o que representa uma desaceleração em relação a julho, quando os preços haviam subido 0,62%. É a mais baixa  dos preços para meses de agosto desde 2010, quando o índice ficou em 0,04%. Em agosto do ano passado, a inflação foi de 0,25%.

Em 12 meses, porém, a inflação atingiu 9,53%. O valor está acima do limite máximo da meta do governo; o objetivo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, podendo oscilar de 2,5% a 6,5%.

Em 2015, a inflação de janeiro a agosto chega a 7,06%. É o maior valor para o período desde 2003 (7,22%).

Os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foram divulgados nesta quinta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Batata, tomate e cebola ficam mais baratos

O outro grupo de produtos que puxou a desaceleração da inflação em agosto foi o de alimentação e bebidas, cujos preços ficaram quase estáveis, com queda de 0,01%,

A batata-inglesa foi o alimento que barateou mais, com queda de 14,75% nos preços, seguida pelo tomate (-12,88%) e pela cebola (-8,28%).

Luz mais barato

Preço de passagem aérea cai 25%, e conta de luz tem 1º recuo em 17 meses
A queda de 24,9% no preço das passagens aéreas em agosto puxou a desaceleração da inflação no mês, e a conta de luz caiu pela primeira vez desde março de 2014.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,22% no mês, o que representa queda em relação a julho (0,62%) e a agosto do ano passado (0,25%). Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (10).

O preço menor das passagens ajudou a derrubar a inflação do grupo transportes, que caiu 0,27%.

Considerando o período de 12 meses, os bilhetes aéreos ficaram 14,64% mais baratos.

Em agosto, o preço da energia elétrica caiu (-0,42%), o que não acontecia desde março de 2014. A explicação para a queda, segundo o IBGE, foi a redução no PIS/Cofins, um tributo federal, na maioria das regiões pesquisadas.
(Reuters)

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