Há sobra estrutural de cerca de 9.359 mW médios para atender à demanda por energia elétrica, informa o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O risco de falta de energia em 2015 é zero. Contribuíram para este quadro a entrada em operação 3.885 mW do total de 6.410 mW de capacidade de geração previstos para o ano e a redução do consumo.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que o preço elevado contribuiu para a queda de 2,9% no consumo de energia elétrica em julho, no país, se comparado ao mesmo mês do ano passado, especialmente entre os consumidores residenciais. “O que houve de diferente nesse mês em relação aos outros é que a indústria estava há algum tempo caindo. Mas a grande diferença foi a queda na residência”, disse Tolmasquim à Agência Brasil.
O CMSE, formado por agências reguladoras e órgãos de governo, informou que, embora as principais bacias hidrográficas onde estão os reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste tenham “enfrentado situação climática desfavorável”, as condições de suprimento de energia do SIN melhoraram em agosto em relação ao mês anterior.
O Comitê analisou as expectativas de suprimento de energia, considerando a entrada em funcionamento de novas usinas e o consequente desligamento das usinas térmicas com custo unitário acima de R$ 600 o megawatts (mW), conforme deliberou em sua reunião passada.Agência Brasil
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