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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Superávit da balança comercial deve chegar a até US$ 12 bilhões, em 2015


O resultado da balança comercial da primeira semana de agosto indicou superávit de US$ 726 milhões, o que fez o país atingir o saldo positivo de US$ 5,334 bilhões no acumulado de 2015, segundo dados do Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgados nesta segunda-feira (10). As exportações na semana somaram os US$ 3,906 bilhões enquanto as importações tiveram valor de US$ 3,180 bilhões. No ano, o país exportou US$ 116,768 bilhões contra US$ 111,434 bilhões em importações, tendo superávit de US$ 5,334 bilhões.Em comparação com o acumulado do ano anterior, o Brasil apresentou forte melhora dos resultados.(Reuters)


O saldo da balança comercial este ano deverá chegar a até US$ 12 bilhões, estimou hoje o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

Monteiro disse ter visão “bastante positiva” sobre o cenário econômico brasileiro neste momento. Segundo ele, o superávit na balança comercial fechou a primeira semana de agosto acima de US$ 5 bilhões, e as projeções indicam números mais confortáveis.

- Embora temerárias, as minhas projeções no início do ano eram de um saldo entre US$ 8 bilhões e U$$ 10 bilhões. Agora já é possível fazer uma projeção com uma margem bem mais segura de que o nosso saldo este ano vai passar de US$ 10 bilhões, podendo chegar a US$ 12 bilhões - afirmou o ministro.



O ministro do Desenvolvimento afirmou que, se os preços do ano passado das commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional) estivessem em vigor hoje, o país já teria saldo comercial muito mais robusto.

- Seguramente, já seria maior em cerca de US$ 10 bilhões.

Ao comentar a desvalorização do yuan, a moeda chinesa, ele disse não vê isso como um problema para o Brasil, uma vez que a relação direta de comércio com a China está centrada nas commodities. Neste segmento, o Brasil tem uma competitividade “indiscutível”, segundo ele.

- É evidente que a desvalorização da moeda chinesa dá às exportações de manufaturados daquele país mais competitividade no mercado global. E como a área em que a China vem tendo uma penetração maior é sobretudo aqui, na América do Sul, isso poderá ter um efeito no sentido de deslocar algumas exportações brasileiras de manufaturada - destacou.

O ministro lembrou, porém, que o câmbio no Brasil também se realinhou de maneira expressiva - e que o real foi a moeda que teve a maior flutuação, com mais de 50% de desvalorização nos últimos 12 meses.

- Acho que, se for levado em conta uma cesta de moedas, a nossa está muito bem situada.

Monteiro mostrou-se mais preocupado com a questão da inflação do que com a da desvalorização da moeda chinesa.

- Seguramente, a queda da nossa moeda será minimizada mais em consequência da inflação, este é o fator que erode o câmbio real. Temos de estar muito atentos à evolução dos custos: desvaloriza-se a moeda, mas os custos sobem. Esse é que é o problema, e não a desvalorização do yuan, que ainda é bem menor do que a da nossa.Agência Brasil

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