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terça-feira, 11 de agosto de 2015

#NãoVaiTerGolpe Dilma no Maranhão


O governador Flávio Dino defendeu o mandato de Dilma, durante a entrega de 3.020 casas do programa "Minha Casa, Minha Vida" em São Luís. No evento, milhares de pessoas entoaram: "Não vai ter golpe!". .A presidente foi ovacionada pela plateia, que cantava "olé, olé, olê, olá, Dilma, Dilma" e "no meu País, eu boto fé, porque ele é governado por mulher".Dino definiu o ato como um "abraço à democracia, à liberdade, à Constituição e ao governo da presidente Dilma . "Aqui, no Maranhão, somos um povo valente e, por isso, defendemos o mandato da presidenta coração valente", encerrou o governador maranhense.

 Dilma também recebeu um forte apoio do governador do Maranhão,  que citou vários programas do governo federal e saiu em defesa  da presidente. Dilma participou também da inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão, no Porto do Itaqui.


A  presidente Dilma desembarcou ontem em São Luís e foi recepcionada no aeroporto e nos arredores por uma multidão de pessoas e militantes petista. A presidente esteve na cidade para a entrega de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, no bairro do Maracanã, e a inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que contempla a infraestrututra do Porto do Itaqui.

Dilma  chegou à capital maranhense e na companhia de sua comitiva  saiu em direção ao bairro do Maracanã. Já no local do evento, Dilma e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), visitaram algumas casas e seguiram para o palanque de entrega das unidades.

A presidente foi recebida calorosamente por políticos, empresários representantes das empresas, moradores e  militantes dos partidos PT e PCdoB, além dos futuros moradores dos residenciais Amendoeira e Santo Antônio.
  Muitas pessoas que não conseguiram ter acesso ao local do evento, por estar lotado, como você pode ver no vídeo. E aqui tem uma nota da militância Socialista

Em discurso duro, a  presidente repudiou o vale-tudo e pede que se pense no Brasil


 A presidente Dilma  disse ontem que vai repudiar de forma sistemática o  vale-tudo contra qualquer governo - federal, estadual e municipal. No Maranhão, onde entregou 4.467 moradias do "Minha Casa, Minha Vida" em quatro cidades, incluindo a capital, São Luís, fez uma das declarações mais fortes contra o movimento de perda de apoio no Congresso que vem abalando seu governo nas últimas semanas.

Dilma afirmou que, no atual momento de dificuldades, o Brasil precisa mais do que nunca de pessoas que pensem primeiramente no bem do país e não em seus partidos e projetos pessoais.Quando há dificuldades, não adianta brigar um com outro, porque não vai resolver a situação. É necessário que medidas urgentes sejam tomadas. Ninguém que pensa no povo brasileiro deve aceitar a teoria de que: "eu não gosto do governo, então vou enfraquecer  ele, a teoria do quanto pior, melhor. Melhor pra quem?", questionou Dilma durante o evento no Maranhão.

Dilma afirmou que não aceita nenhuma medida que leve à instabilidade política e econômica. "Não concordamos com medidas que levem o caos às finanças do governo federal de Estados e municípios", acrescentou.

Dilma convocou a população a repudiar sistematicamente o vale-tudo contra o governo, em qualquer esfera. No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pelo quanto pior, melhor é a população, ressaltou.

Dilma disse que  o Brasil passa por um momento de dificuldades, mas reiterou que o país é muito mais forte que isso. Estamos em uma travessia, não estamos parados. Ela apontou que esses momentos geralmente causam incertezas e apreensão nas pessoas, mas pediu calma e disse que a situação é temporária. Vai passar e passar rápido, garantiu.

A presidente fez uma defesa enfática dos programas sociais, afirmando que mesmo durante essa travessia, projetos como o Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família e Mais Médicos não serão abandonados. Eu trabalho dia e noite incansavelmente para que a travessia seja a mais breve possível, afirmou.

Dilma com movimentos sociais

Na quarta-feira (12), o Palácio do Planalto abrigará um grande ato político, batizado de diálogos com movimentos sociais, que reunirá sindicalistas, estudantes, sem terra, quilombolas, trabalhadores rurais e até religiosos.

Foram convidadas mais de 1 mil pessoas de 50 entidades, como Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Vão estar  presentes, ainda, dirigentes de centrais sindicais que sempre apoiaram o governo, como CUT e CTB.

 No dia 20, todos estarão juntos, novamente, desta vez em um ato pela democracia, com o objetivo de afastar  o golpe

Renan quer impor ao governo agenda anticrise

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer impor à presidente Dilma Rousseff uma lista de 27 propostas legislativas por ele consideradas uma agenda para a retomada do crescimento econômico. As ações, apresentadas ontem, a quatro ministros de Dilma, inclui a melhoria da proteção social, do equilíbrio fiscal e do ambiente de negócios.

Renan quer ter mais protagonismo nas discussões sobre a fase pós-ajuste fiscal. O governo decidiu se reaproximar do peemedebista, distanciado do Planalto desde março, após o anúncio do rompimento político do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a série de derrotas em votações de temas com aumentos dos gastos públicos.

É bom lembrar: Renan devolveu a medida provisória que reduzia a desoneração de impostos e obrigou o governo a apresentar um projeto de lei. O Senado também aprovou o reajuste do Poder Judiciário, que a presidente Dilma teve de vetar.

O pacote de propostas foi entregue, em reunião na residência oficial, por Renan, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), aos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Edinho Silva (Comunicação Social) e Eduardo Braga (Minas e Energia). Barbosa e Levy teriam pedido ajuda dos senadores para barrar a votação da chamada "pauta-bomba", medidas que comprometem o ajuste fiscal proposto pelo governo.

Na agenda da proteção social, Renan defende a aprovação de uma proposta que vincula a política de desonerações da folha de pagamento de empresas ao cumprimento de metas de emprego ou de preservação de emprego. Essa política, segundo o documento, também valeria para o acesso ao crédito subvencionado. O projeto de desonerações é o primeiro item da pauta do Senado, impedindo todas as votações no plenário. Diante do impasse em relação ao texto, haverá uma reunião de líderes para decidir o tema.

Após o encontro, Levy já reuniu sua equipe para analisar o pacote e deu sinais de ver espaço para convergência entre a agenda proposta e o que já estava em estudo na Fazenda. O ministro da Fazenda, segundo Renan, ficou de dizer quais pontos o governo apoiará.

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