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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Relatório da PF coloca dono da Globo no meio da Operação Lava Jato.


Olha só como a Globo, o Estadão e a Folha de São Paulo dão um tiro no pé ao manipularem notícias.

Se fosse para fazer a mesma ilação que fizeram com o presidente Lula, João Roberto Marinho, dono da Globo, estaria sob suspeita na Operação Lava Jato. Isso porque participou de um jantar com Marcelo Odebrecht em maio de 2012. O mesmo jantar onde o presidente Lula também estava como convidado.

João Roberto Marinho aparece em um relatório de análise da Polícia Federal sobre emails de Marcelo Odebrecht organizando um jantar em sua casa, em maio de 2012. O convite fala que é para debater a economia brasileira diante da conjuntura internacional.

Marcelo Odebrecht convida um grupo de empresários pesos pesados do PIB, o presidente Lula e dois líderes sindicais. O relatório da PF apenas cita o jantar, sem identificar nenhum indício de maracutaia nos emails.

Os convites vão para João Roberto Marinho (dono da TV Globo), Roberto Setúbal (presidente do Itaú), Luis Carlos Trabuco (presidente do Bradesco), Abílio Diniz (ex-Pão de Açúcar e atual acionista da BRF-Sadia-Perdigão), Jorge Gerdau (Grupo Gerdau), Eike Batista (foi em 2012, antes de bancarrota), Emílio Odebrecht (pai de Marcelo), Hermelindo Oliveira (Coopersucar), Josué Gomes da Silva (Coteminas), o ex-ministro Antônio Palocci, o presidente Lula, Paulo Okamoto (presidente do Instituto Lula), a presidenta do Sindicato dos Bancários de SP, Juvândia Moreira Leite, e o presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre.

Nem precisa desenhar que um jantar com tanta gente e de interesses diferentes, como de sindicalistas, banqueiros e industriais, nem se alguém quisesse teria jeito de rolar assuntos relacionados a maracutaias. Está na cara que a natureza do jantar era para os diversos setores ali representados dialogarem em busca de uma agenda nacional que fosse boa para o país, para os trabalhadores e para os empresários.

Por isso, não cabe aos jornalões fazerem ilações sobre a atuação do presidente Lula por ser convidado para este jantar, como não cabe associar João Roberto Marinho como suspeito no âmbito da Operação Lava Jato apenas por ser citado como convidado neste jantar em um relatório da Polícia Federal.

Aliás, o próprio juiz Sérgio Moro já emitiu nota afirmando que o presidente Lula não é investigado na Lava Jato. Que se saiba, nem João Roberto Marinho.

O que cabe é mostrar o quanto estes jornalões fazem um jornalismo vagabundo, mentiroso e manipulado, fazendo ilações imbecis contra Lula e contra sindicalistas em um jantar que não tem nada de suspeito, e escondendo nomes dos empresários e patrões que estavam sentados na mesma mesa.

PF erra em relatório de análise.

Relatório de análise da PF disse que "inferiu a grosso modo que (...) o jantar foi realizado a pedido do ex-presidente Lula". Não teria nenhum problema se Lula fosse ou for o idealizador deste ou de outros jantares semelhantes, mas não é isto que está escrito nos emails vazados e publicados no Estadão.

O primeiro email vazado tratando do jantar é do dia 4 de maio de 2012, de Marcelo Odebrecht para alguém que o Estadão ocultou o nome. Rabiscou e só deixou ver que o email termina em @terra.com.br. Um jornalismo decente e honesto faria o contrário: rabiscaria o provedor do email para proteger de spam, mas não esconderia o nome.


Neste email está escrito: "Confirmado jantar com Lula lá em casa dia 28/5. 2a. definimos convidados: 14-16 pessoas".


O que o email infere é que uma terceira pessoa, dona do email citado, é que sugeriu a Marcelo Odebrecht tomar a iniciativa de chamar Lula para jantar com empresários.

Empresário "Coxinha Podre" tem chilique por jantar com trabalhador.

Outro email cujo nome o Estadão escondeu rabiscando (figura abaixo), e com sufixo @terra.com.br, mostra como parte da elite coxinha é fútil, mal educada, reacionária, e tem dificuldade de conviver com trabalhadores.

Chamaremos esse nome não identificado de "Coxinha Podre".

A presidenta do Sindicato do Bancários Juvândia, respondeu o convite enviado pela presidência da Odebrecht através de email do dia 24 de maio confirmando a presença no jantar. Terminou cumprimentando com um simpático "Saudações sindicais".

Marcelo Odebrecht encaminhou o email para o "Coxinha Podre".

O "Coxinha Podre" respondeu mostrando o quanto é uma pessoa de mentalidade apodrecida: "Se sujar minha toalha de linho ou pedir Marmitex... vou pirar. Saudações sindicais?????? Não mereço!", escreveu

Ninguém merece gente assim como o "Coxinha Podre".



3 Comentários:

Julio Ferreira disse...

Tá explicado pq. a rede roubo deu um título ao torquemada moro.

Unknown disse...

Cada dia mais os brasileiros percebem que os jornalões agem com muita parcialidade.

Fran Nogueira disse...

Resumo da ópera: Jantar para reunir a máfia política e empresarial, onde planos maquiavélicos são traçados para achacarem-se mutuamente e saquearem ainda mais este País. Juntando todos, o chorume que é produzido inunda qualquer lixão.

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