Um ex-diretor da Secretaria da Educação do governo tucano de Beto Richa (PSDB) e quatro funcionários de uma empreiteira suspeitos de desviar recursos de contratos para a construção de escolas no Paraná foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira. Maurício Jandoi Fanini era amigo de Richa e fora nomeado em janeiro para presidir a Fundepar, uma fundação recém-criada que iria conduzir as licitações antes sob responsabilidade da Educação. Após o estouro do escândalo, Fanini foi exonerado.
De acordo com as investigações, pelo menos R$ 25 milhões foram repassados à construtora Valor desde 2011, sem que as obras estivessem sendo executadas. Em um dos casos, a empreiteira recebeu recebeu 99% dos recursos por duas escolas que estavam apenas 1% concluídas. Em outro caso, houve celebração de aditivos sem que as obras sequer tivessem começado.
De acordo com as investigações, pelo menos R$ 25 milhões foram repassados à construtora Valor desde 2011, sem que as obras estivessem sendo executadas. Em um dos casos, a empreiteira recebeu recebeu 99% dos recursos por duas escolas que estavam apenas 1% concluídas. Em outro caso, houve celebração de aditivos sem que as obras sequer tivessem começado.
A empreiteira, que tem dez contratos com a Educação, recebeu 99% dos recursos por duas escolas que estavam apenas 1% concluídas em Campina Grande do Sul (região metropolitana de Curitiba).
Ainda segundo a polícia, em alguns dos contratos já havia até a celebração de aditivos, realizados em 2014, em obras que nem sequer haviam sido iniciadas.
A operação, apelidada de "Quadro Negro", teve origem numa auditoria iniciada pela própria Secretaria da Educação, em abril.
Uma análise dos contratos identificou a discrepância nos pagamentos à empreiteira. De acordo com a auditoria, os fiscais responsáveis pelas medições não iam ao local da obra para fazer a verificação e atestavam percentuais de conclusão maiores por ordem do então diretor do Departamento de Engenharia, Maurício Jandoi Fanini -preso nesta terça (21).
O engenheiro também era conselheiro suplente da Sanepar (empresa de abastecimento do Paraná) desde o início do ano, cargo que lhe rende uma remuneração a cada reunião do conselho.Na operação desta terça, a polícia também cumpriu nove mandados de busca e apreensão nas casas e escritórios dos investigados. Foram apreendidos computadores, documentos, celulares e R$ 5.000 em dinheiro.
Os cinco presos ficarão detidos temporariamente, por cinco dias. Os policiais ainda colherão depoimentos e farão acareações. Ao final das investigações, eles devem ser indiciados sob suspeita de peculato, tentativa de fraude à licitação, associação criminosa e falsidade ideológica.
Ainda segundo a polícia, em alguns dos contratos já havia até a celebração de aditivos, realizados em 2014, em obras que nem sequer haviam sido iniciadas.
A operação, apelidada de "Quadro Negro", teve origem numa auditoria iniciada pela própria Secretaria da Educação, em abril.
Uma análise dos contratos identificou a discrepância nos pagamentos à empreiteira. De acordo com a auditoria, os fiscais responsáveis pelas medições não iam ao local da obra para fazer a verificação e atestavam percentuais de conclusão maiores por ordem do então diretor do Departamento de Engenharia, Maurício Jandoi Fanini -preso nesta terça (21).
O engenheiro também era conselheiro suplente da Sanepar (empresa de abastecimento do Paraná) desde o início do ano, cargo que lhe rende uma remuneração a cada reunião do conselho.Na operação desta terça, a polícia também cumpriu nove mandados de busca e apreensão nas casas e escritórios dos investigados. Foram apreendidos computadores, documentos, celulares e R$ 5.000 em dinheiro.
Os cinco presos ficarão detidos temporariamente, por cinco dias. Os policiais ainda colherão depoimentos e farão acareações. Ao final das investigações, eles devem ser indiciados sob suspeita de peculato, tentativa de fraude à licitação, associação criminosa e falsidade ideológica.
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