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terça-feira, 28 de julho de 2015

Mercados abertos em 2015 têm potencial de US$ 1,4 bi em exportações ao ano


Os principais mercados abertos no primeiro semestre de 2015 têm potencial de incrementar em US$ 1,4 bilhão por ano as exportações brasileiras. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, durante coletiva de imprensa na sede do Ministério da Agricultura.

No primeiro semestre deste ano, mercados importantes como EUA, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e Mianmar retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne. O potencial de US$ 1,4 bilhão que esses mercados representam o equivale a 8,4% das exportações setoriais totais de 2014, que foi de US$ 16,42 bilhões


Duas semanas após a abertura do mercado da China, por exemplo, já embarcamos duas mil toneladas de carne para aquele país - disse a secretária.
Tatiana Palermo assinalou que o Ministério da Agricultura trabalha para ampliar ainda mais as exportações de produtos agropecuários no segundo semestre, com foco na Arábia Saudita, Coréia do Sul, Japão, países do Golfo Pérsico, Rússia e China.

Atualmente, estão em curso negociação com 22 mercados que ainda não são acessados pelo produtos brasileiros e que, juntos, apresentam potencial de US$ 82 bilhões em exportações ao ano de itens como carnes, frutas, lácteos, suco de laranja, ração, material genético, açúcar e café.

A ministra Kátia Abreu destacou as negociações para o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Européia. O Ministério da Agricultura, disse,  está fazendo a sua parte para viabilizar a parceria, considerada estratégica para o agronegócio brasileiro.

 Estou muitíssimo otimista. Não podemos nos dar ao luxo de ficar de fora desse acordo - disse a ministra, acrescentando que o governo brasileiro pretende fechar um acordo sanitário e fitossanitário: ?como conseqüência das duas visitas que eu fiz a Bruxelas, a União Européia nos informou há poucos dias que um grupo está sendo criado para estabelecermos o acordo sanitário e fitossanitário. Esse acordo representa um grande avanço e caminha para a facilitação do comércio, que é o pre-listing.?

Um acordo de livre comércio entre os dois blocos representaria aumento de 20% das exportações brasileiras,  o que equivale a montante de US$ 9,9 bilhões, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas. O setor que mais se beneficiaria com a medida é o de carnes, que poderia incrementar suas vendas em 15%.

Kátia Abreu ponderou que as negociações bilaterais geram bons resultados, mas são limitadas, por isso a necessidade de amplas negociações de preferências tarifárias e de acordos sanitários e fitossanitários. Agência Reuters

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