Depoimento do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, e conduta da maioria parlamentar conduzida pelo presidente da Câmara desnudam o papel destruidor do financiamento empresarial para a democracia
O jornalismo das Organizações Globo já defendeu em editoriais a terceirização ilimitada, assim como o financiamento empresarial. Deixou escondida do espectador uma informação de alto interesse da massa trabalhadora, mas que vai contra os interesses econômicos dos donos da emissora.
E segundo o documento de delação de Pessoa fica claro que o financiamento empresarial, entre outras coisas, visa abrir portas no Congresso Nacional para discutir temas do interesse do empresário, tais como a recente terceirização ilimitada. Continue lendo aqui
1 Comentários:
Estive contemplando por algumas horas a respeito desta conjuntura política brasileira e me deparei com uma lógica perigosa acontecendo nos poderes da república deste país. A investigação da Lava Jato está nos mostrando no seu desenrolar que não há mais dívida do caráter político de suas ações. Não poderia ser diferente o comportamento destas estruturas de controle social depois de décadas de governos composto por uma elite de direita, onde todo o processo de ascensão foi preparado para manter a hegemonia desta classe, para constatar esta visão basta lembrarmos um episódio recente da sabatinado novo ministro do STF em que as perguntas direcionadas era se o juiz em questão tinha ligações com movimento sociais organizados, suponha então que não haveria problemas se suas ligações fosse com as classes que as oprimem. Outro caso intrigante é o da PEC da bengala, ou seja impedir que um governo que tem um viés popular possa nomear mais cinco novos ministros do Supremo. Não é interessante que durante todos estes anos de Lula e Dilma tanto a mídia e seus sócios da oposição acusaram estes governos de aparelhamento da máquina estatal, mas por incrível que pareça são vítimas do aparelhamento de anos atrás e mesmo de agora, quando o governo republicanamente não mexeu nestas estruturas para torna-las mais próxima dos interesses, não só das classes mais pobres, mas fundamentalmente dos interesses do país como um todo. Observe a guerra que se faz em relação a uma medida econômica como a lei do conteúdo nacional que obviamente alavancou a indústria naval brasileira e por consequência outras que tenha relação direta e indireta com ela. A questão da lei de partilhas que veio para garantir o controle de um petróleo, onde não se tem risco de investimento, pois é sabido que lá tem petróleo, logo o formato antigo de contrato de risco se mostra absolutamente em prejuízos de nossos interesses, no entanto vivemos numa guerra de desinformação para beneficiar estas multinacionais a costumadas a pilharem as rinques de inúmeras nações pelo mundo, o que explica então, sua eterna condição de subdesenvolvidos, o que é um contrassenso, afinal se tem condições e recursos para tirá-los da pobreza então porque se mantém nela. O que justifica parlamentares defenderem tamanha contradição é a sua pré-disposição à corrupção, pois sem dúvida estas grandes corporações promovem a compra de seus votos no parlamento, deste país e no mundo todo. Por fim chego à resposta sobre o perigo a que este país está correndo com seus dois presidentes de suas casas legislativas estarem na iminência de processos judiciais. Eu pergunto será que este senário não foi colocado de modo que sofressem pressão e chantagem pelo submundo da política para assumir uma pauta conservadora e entreguista?
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