De menor infrator para a faculdade de engenharia.

P. deixou de ser menor infrator e agora será estudante de engenharia.

Ele cometeu erros na adolescência e teve que cumprir medidas socioeducativas em Unidade de Internação sob regime do Estatuto da Criança do Adolescente (ECA) no Distrito Federal.

O gosto pela leitura o levou a ser aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com nota suficientemente alta para garantir uma vaga no curso de engenharia civil em Brasília.

Às vésperas de deixar a Unidade de Internação de Saídas Sistemáticas (UNISS), no Distrito Federal (DF), e ir para a faculdade, P. dedica sua vitória à mãe e à memória de seu pai:

“Meu pai era pedreiro. De vez em quando, ele me levava para as obras e me mostrava o engenheiro e falava que eu tinha que ser engenheiro”
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“A primeira coisa que eu quero fazer é uma casa maior para minha mãe”.
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“Eu vi que ali [nos estudos] estava a oportunidade de fazer minha mãe parar de chorar”.

Histórias como a de P. a TV não mostra, nem é capa da revista Veja, e nem sensibiliza os deputados a priorizarem leis e verbas que eduquem e previnam crimes. Mas nós somos teimosos e vamos continuar lutando para o Brasil ter cada vez mais P's e menos cadeias. (Com informações do Portal Brasil).