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sábado, 27 de junho de 2015

TCE envia conta do tucano Azeredo à câmara 23 anos depois para serem aprovadas ou não



Tem coisas que só acontece com o PSDB. Como por exemplo passar a mão na cabeça daqueles políticos do partido que praticam e  praticaram atos de corrupção. Se o TCE levou 23 anos para analisar as contas de Eduardo Azeredo, quantos anos levará para que se cumpra a sentença de 22 anos de condenação de  Eduardo Azeredo no mensalão tucano?

O jornal mineiro Hoje em dia, publicou na edição desse sábado que, vinte e três anos após o fim de seu mandato na Prefeitura de Belo Horizonte, somente agora chegam à Câmara da capital as contas de gestão do ex-prefeito tucano Eduardo Azeredo (1990/1992) para serem aprovadas ou não. A maioria dos atuais 41 vereadores não tinha mandato à época, mesmo assim terão que dar o veredicto. O relatório da prestação de contas foi enviado, nesta semana, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), órgão responsável pelo parecer técnico de contas de prefeitos, secretários e governador.

A matéria poderá entrar na pauta extra da semana que vem. Embora seja período de recesso (30 dias), o presidente da Casa, Wellington Magalhães (PTN), convocou sessões extraordinárias para toda a semana que vem, ou até serem votados os projetos em pauta. Pelo atraso no envio das contas, os vereadores deverão só seguir o parecer do TCE, que opinou pela aprovação, mas não explica as razões do "esquecimento".

O Tribunal de Contas ou a Câmara nunca reprovaram as contas de prefeito de BH. O que causou espécie é o tempo entre o fim do mandato e a chegada das contas. Depois de Azeredo, já foram prefeitos Patrus Ananias (1993-1996), Célio de Castro (1997-2001), Fernando Pimentel (2001-2008) e Márcio Lacerda (desde 2009).

Depois que foi prefeito, o tucano Eduardo Azeredo já foi governador (1995-1998) e teve as contas aprovadas, senador por oito anos e deputado federal. Teve suas contas de campanha para a reeleição, quando foi derrotado por Itamar Franco, aprovadas pela Justiça Eleitoral, mas até hoje é réu no processo conhecido por mensalão do PSDB que o acusa de envolvimento com uso de recursos de estatais para a campanha em 1998. Ele contesta sua participação no esquema.

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