Um servidor lotado na segunda vice-presidência da Câmara é apontado pela assessoria da Casa como responsável por soltar cinco roedores na manhã desta quinta-feira, 09, no plenário onde ocorre a sessão da CPI da Petrobras. De acordo com a assessoria de imprensa, Márcio Martins de Oliveira tem cargo de natureza especial (CNE), ou seja, um cargo de confiança.
O funcionário foi identificado como Márcio Martins de Oliveira e está lotado no gabinete da segunda vice-presidência da Câmara dos Deputados, departamento no qual o servidor, que exercia cargo de confiança, estava lotado desde 9 de março e é controlada pelo deputado Giacobo (PR-PR). Ele é servidor comissionado, contratado por indicação política, ocupando a função de assistente de gabinete desde 9 de março e recebe salário mensal de R$ 2.300.
O funcionário foi identificado como Márcio Martins de Oliveira e está lotado no gabinete da segunda vice-presidência da Câmara dos Deputados, departamento no qual o servidor, que exercia cargo de confiança, estava lotado desde 9 de março e é controlada pelo deputado Giacobo (PR-PR). Ele é servidor comissionado, contratado por indicação política, ocupando a função de assistente de gabinete desde 9 de março e recebe salário mensal de R$ 2.300.
Antes de ocupar este cargo, Oliveira foi secretário parlamentar do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), entre 12 de abril de 2014 e 8 de março de 2015
A soltura dos ratos foi organizada por parlamentares de oposição para ridicularizar e humilhar o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que tinha depoimento na CPI.
O deputado Jorge Solla (PT-BA) acusou o deputado delegado Waldir (PSDB-GO) de ser o responsável pelos episódio. "Isso não pode passar despercebido. O deputado delegado deu a deixa para um comparsa soltar os ratos. Quero que isso conste na ata", disse o petista.
O tucano reagiu e eles bateram boca. "Acabei de ser acusado e quero que ele prove isso. Não estou armado aqui. Vou processar ele. Gostaria de estar com algema para prender bandidos aqui".
Os dois parlamentares trocaram gritos de "bandido é você".
A deputada Professora Marcivania (PT-AP) conversou com o servidor no Departamento de Polícia Legislativa. Segundo a deputada, ele diz não se lembrar por qual portaria entrou na Casa, foi muito evasivo nas respostas às perguntas dela e estava um pouco nervoso. Ainda de acordo com a deputada, uma policial que estava na porta do plenário chegou a ser agredida pelo servidor ao tentar impedir sua entrada com a caixa contendo os roedores. "Não posso afirmar que o alvo era o PT, mas, no mínimo, houve um interesse de perturbar a sessão", afirmou a deputada, que disse não saber se ele agiu a mando de algum partido. "Disse a ele que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco", afirmou Marcivania.
O advogado da bancada do PT na Câmara, Adilson José Barbosa, informou que o partido vai registrar ocorrência por constrangimento e pedir abertura de processo administrativo. Barbosa não descartou a abertura também de processo criminal e cível. Segundo ele, é possível pedir indenização por danos morais.
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