A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras e a concessão do Mineirão à iniciativa privada nos governos Aécio Neves (PSDB) e Antonio Anastasia (PSDB) está travada e pode nem se concretizar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Mais de uma semana depois da promessa feita pelo deputado Iran Barbosa (PMDB) de que, finalmente, a CPI do Mineirão seria protocolada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, informações obtidas pelo Aparte indicam que o pedido de abertura da investigação parlamentar travou por uma guerra de bastidores.
Uma queda de braço interna estaria atrasando o avanço da CPI, já que não há um consenso na escolha dos nomes que irão integrar a comissão. Segundo a fonte ouvida pela coluna, o objetivo da base do governo é escolher, por agora, quais deputados integrarão a CPI, além de definir os nomes do presidente e do relator antecipadamente.
Normalmente, essa escolha acontece após a formalização do pedido de abertura da CPI, mas existe o medo de que, após a seleção dos integrantes, parlamentares insatisfeitos poderiam retirar a assinatura do pedido, inviabilizando a existência da comissão. "Estamos negociando, conversando com cada um, mas ainda não há um consenso.
São pequenas quedas de braço, mas normais na política", diz um deles. A CPI do Mineirão irá investigar as obras e o contrato de concessão do maior estádio de Minas Gerais à iniciativa privada durante os governos do PSDB
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração