O ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que fechou acordo de delação premiada, informou que começou a receber propina em 1997 ou em 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). De acordo com Barusco, o suborno era pago pela empresa holandesa SBM. Na época, ele ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Instalações, no âmbito da Diretoria de Exploração e Produção.
Barusco revelou que o representante da SBM chamava-se Julio Faerman. O pagamento de propina, segundo o delator, tornou-se sistemático a partir de 2000. “Esses contratos eram de longa duração e, desse modo, o pagamento de propinas também perdurou por longos anos”, afirmou. Ele disse que os recebimentos eram mensais e proporcionais aos valores do contrato. Barusco, por exemplo, recebia entre US$ 25 mil e US$ 50 mil por mês.
Acordo
A SBM fechou um acordo com o Ministério Público da Holanda para devolver US$ 240 milhões. No Brasil, de acordo com ex-funcionários da SBM, a empresa pagou US$ 139 milhões para servidores da Petrobras em propinas.
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