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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Empresas preveem investir R$ 1,4 tri no Brasil


Empresas dos setores industrial e de infraestrutura estão prevendo expansão dos investimentos no quadriênio 2015­2018. Pesquisa feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) mostra que os dois setores pretendem investir R$ 1,38 trilhão no período, mais do que o R$ 1,11 trilhão aplicado efetivamente entre 2010 e 2013 ­ o banco não incluiu 2014 no levantamento.

Segundo o BNDES, o total de investimento previsto para este e os próximos anos vai gerar  encomendas no total de R$ 928,82 bilhões, 13,71% mais do que no período
anterior. Este é o efeito indireto do que será investido pelas indústrias e as empresas de infraestrutura.
Apesar do baixo crescimento da economia brasileira nos últimos anos e da possível contração do Produto Interno Bruto em 2014, as empresas dos setores industrial e de infraestrutura estão prevendo expansão dos investimentos no quadriênio 2015­2018. Pesquisa feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES) mostra que os dois setores pretendem investir R$ 1,38 trilhão no período, mais do que o R$ 1,11 trilhão aplicado efetivamente entre 2010 e 2013 ­ o banco não incluiu 2014 no levantamento.
Segundo o BNDES, o total de investimento previsto para este e os próximos anos vai gerar encomendas no total de R$ 928,82 bilhões, 13,71% mais do que no período anterior. Este é o efeito indireto do que será investido pelas indústrias e as empresas de infraestrutura.

A pesquisa foi realizada entre outubro e novembro do ano passado, quando o país ainda vivia grande incerteza quanto ao futuro da política econômica. Não se sabe se as entrevistas já captaram o impacto da Operação Lava­Jato sobre as empreiteiras, que estão entre as maiores concessionárias de infraestrutura do país.

Economistas do BNDES consideram que a indústria é mais sensível à fraqueza da economia no curto prazo. Já os investimentos em infraestrutura são de longa maturação e, portanto, devem se manter nos próximos anos por causa das concessões. "Diferentemente da indústria, a infraestrutura, por estar atrasada há tantos anos, tem excesso de demanda. A infraestrutura depende mais de questões regulatórias", disse o economista da área de pesquisa e acompanhamento econômico do
BNDES, André Sant'anna.

O banco revê suas projeções e seus impactos a cada seis meses. A próxima revisão será feita em maio. Cláudio Frischtak, especialista em infraestrutura, acredita que as projeções do BNDES dificilmente serão cumpridas. "A expectativa é que 2015 seja perdido e que acabe contaminando 2016. É difícil esperar que a conjuntura econômica e a Lava­Jato se resolvam em 2015", disse.

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