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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Conversinha estranha do Eduardo Cunha


Dos grampos...

O deputado Eduardo Cunha é pessoa de sorte. Conta que, no mesmo fim de semana, foi procurado por dois policiais, em atos isolados. Um delegado federal quis preveni-lo de uma trama ordenada pelo governo à PF para incriminá-lo na Lava Jato. Depois, outro policial foi entregar-lhe cópia de um grampo com diálogo comprovador da trama. Os dois policiais tiveram a mesma ideia de mostrar sua gratidão por medidas do deputado em benefício da polícia.

Eduardo Cunha e grampos telefônicos: tudo a ver. Surgido do nada, ele apareceu como presidente da Telerj, a então telefônica do Rio, escolhido por PC Farias. A partir daí, houve longo período, mesmo depois de sua saída, com frequentes indícios de grampos, por cuja instalação foram enfim identificados um ex-funcionário da Telerj e um ex-agente do SNI. Eram veladas mas corriqueiras as atribuições da iniciativa a Eduardo Cunha.

A disputa pela presidência da Câmara cria métodos inovadores. Quando aqui registrei que Júlio Delgado (PSB) seguia o caminho de Eduardo Cunha (PMDB) para caçar votos no Rio Grande do Sul, também Arlindo Chinaglia (PT) já viajava para lá. Agora vejamos até onde vão suas imaginações. Notinha de Janio de Freitas

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