O consultor Arthur Teixeira, suspeito de participar do suposto cartel de trens de São Paulo, controlaria varias contas em bancos europeus, de acordo com investigações do Ministério Público de São Paulo. Também há contas em nome de empresas ou pessoas ligadas a Teixeira. A Promotoria não confirma a informação de que seria 23 contas no exterior. Os promotores paulistas tiveram acesso a informações do processo que corre na Suíça afirmaram, no entanto, que ele controlou "muito mais" do que as duas declaradas à Justiça.
Segundo o MP, as informações reforçam a suspeita de que o consultor intermediava o pagamento da propina de empresas que atuavam no suposto cartel dos trens paulistas. O esquema teria funcionado de 1998 a 2008, durante os governos do PSDB. Pelo suposto acordo, contratos de reformas no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foram loteados entre as empresas.
A descoberta das contas contradiz o depoimento de Teixeira à Promotoria no ano passado, quando ele afirmou que teve apenas duas contas na Suíça, ambas fechadas há dez anos. O advogado do consultor informou que ele não mantém conta nem valores fora do país. A defesa disse ainda que não pode se manifestar sobre o que os promotores descobriram na Suíça.
A Polícia Federal concluiu no início deste mês o inquérito do cartel dos trens de São Paulo e encaminhou o caso para a Justiça Federal. No total, 33 pessoas foram indiciadas por corrupção ativa e passiva, cartel, crime licitatório, evasão de divisas e lavagem de dinheiro - os crimes podem ser diferentes conforme o indiciado. Pelos cálculos do MP, provocou um rombo de R$ 834 milhões. Também há ex-diretores da CPTM e o atual presidente da companhia. (
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