
Segundo o MP, as informações reforçam a suspeita de que o consultor intermediava o pagamento da propina de empresas que atuavam no suposto cartel dos trens paulistas. O esquema teria funcionado de 1998 a 2008, durante os governos do PSDB. Pelo suposto acordo, contratos de reformas no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foram loteados entre as empresas.
A descoberta das contas contradiz o depoimento de Teixeira à Promotoria no ano passado, quando ele afirmou que teve apenas duas contas na Suíça, ambas fechadas há dez anos. O advogado do consultor informou que ele não mantém conta nem valores fora do país. A defesa disse ainda que não pode se manifestar sobre o que os promotores descobriram na Suíça.
A Polícia Federal concluiu no início deste mês o inquérito do cartel dos trens de São Paulo e encaminhou o caso para a Justiça Federal. No total, 33 pessoas foram indiciadas por corrupção ativa e passiva, cartel, crime licitatório, evasão de divisas e lavagem de dinheiro - os crimes podem ser diferentes conforme o indiciado. Pelos cálculos do MP, provocou um rombo de R$ 834 milhões. Também há ex-diretores da CPTM e o atual presidente da companhia. (
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