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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Feldman troca Rede por CBF

Deixou a Marina com a Rede na mão!

 Principal aliado político da ex-senadora Marina Silva, Walter Feldman abandonou o Rede Sustentabilidade e deixará o PSB rumo à secretaria-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Feldman deve assumir o cargo em abril, quando Marco Polo Del Nero tomar posse da presidência da entidade.

Na sexta-feira, Feldman assumiu a secretaria-geral da Federação Paulista de Futebol, também a convite de Del Nero, atual presidente da entidade paulista.

A negociação começou no segundo turno eleitoral, depois da derrota de Marina Silva à disputa presidencial. Sem cargo público a partir de 2015, Feldman — que é deputado federal, mas não está em exercício — decidiu ir para a CBF.

 Convidado para atuar na CBF, o coordenador da campanha presidencial de Marina Silva (PSB), Walter Feldman, abandonará a Rede, partido que trabalhava para criar desde 2013.

O ex-deputado também vai se desfiliar do PSB. Diz que precisa de uma posição "suprapartidária" para articular os interesses da CBF no Congresso.

A aproximação entre o dirigente esportivo e o pessebista deu-se quando Feldman comandou a Secretaria Municipal de Esporte, na gestão de Gilberto Kassab (PSD) na capital paulista. No governo paulistano, o então secretário passou sete meses em Londres para acompanhar a organização da Olimpíada de 2012. Enviado por Kassab, Feldman tinha a missão de coletar informações em Londres para os Jogos Olímpicos de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro. Na prefeitura, o então secretário municipal fez lobby — com apoio de Del Nero — para que a abertura da Copa do Mundo fosse no Pacaembu.

Para Feldman, não há incompatibilidade entre o fato de ter pregado, durante a campanha eleitoral, uma nova forma de fazer política e ir depois das eleições para a CBF, entidade que é alvo de denúncias de irregularidades.

“Qual a diferença entre a CBF e o Congresso Nacional? Não há. Todas as grandes instituições são centro de muita atenção, de disputa de poder, de denúncias e de oposição”, disse Feldman. “É preciso reconhecer as dificuldades e ajudar a aperfeiçoar a instituição. Não adianta ficar do lado de fora fazendo críticas, fazendo um diagnóstico à distância”, afirmou.

Feldman era porta-voz do Rede Sustentabilidade, grupo liderado por Marina. A saída do principal articulador político da ex-senadora e candidata derrotada à Presidência se dá no momento em que outros fundadores do Rede, como Célio Turino, deixaram o grupo. Marina voltou a coletar assinaturas para tentar formalizar o grupo como partido político até o próximo ano.

1 Comentários:

sergio m pinto disse...

Depois não sabem porque o futebol do Brasil está do jeito que está.

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