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sábado, 4 de outubro de 2014

Paulo Câmara, candidato de Marina em PE repete promessas não cumpridas



Lançado a quatro dias da eleição, o programa de governo de Paulo Câmara (PSB-PE), candidato da situação ao governo de Pernambuco, retoma promessas não cumpridas pelo ex-governador Eduardo Campos, seu padrinho político, morto em um acidente aéreo em agosto.

O candidato, que lidera as pesquisas de intenção de voto, também se comprometeu, caso eleito, a fazer obras que já terão sido concluídas ou que dependem de parcerias com o governo federal.Câmara promete, por exemplo, ampliar o número de vagas no sistema penitenciário, quando Campos nem sequer entregou o complexo prisional de Itaquitinga, obra iniciada em 2009 e que deveria abrigar 3.126 detentos.

 Parceria do Estado com a iniciativa privada, o empreendimento deveria ter ficado pronto em 2011, mas a falência do consórcio responsável emperrou a obra.Outra promessa não cumprida é a construção do Centro Integrado de Polícia Científica de Pernambuco, antes prometido para 2013. A Secretaria de Defesa Social informou ter desistido de erguer o complexo com um parceiro privado e que o projeto de R$ 71,7 milhões ainda está em fase de levantamento dos projetos básicos.Campos também havia se comprometido com a universalização da oferta de água, que chegou a 97% neste ano, segundo o Estado. No documento lançado nesta semana, Câmara promete "universalizar o programa Água para Todos". 

Na lista de promessas repetidas está ainda a implementação de transporte fluvial, que deveria estar em operação desde março. O governo aponta problemas de liberação de recursos, transferência de famílias e a própria dimensão da obra para justificar a nova previsão: final de 2015. O programa de governo de Paulo Câmara traz ainda o compromisso de concluir o corredor viário Leste-Oeste. No entanto, a obra prometida para a Copa do Mundo deve ficar pronta em novembro deste ano, antes, portanto, da posse do futuro governador.

 PARCERIA

 Ao menos oito promessas que constam no programa de governo de Câmara estão condicionadas a parcerias com o governo federal. É o caso da conclusão da implantação de uma adutora para atender a região agreste do Estado, bem como da implementação de projetos para duplicar a área de agricultura irrigada e para intensificar projetos de saneamento na calha do rio São Francisco. As parcerias também são citadas para a construção de 20 mil unidades habitacionais e para a ampliação de políticas de segurança. 

O programa menciona a articulação com a União para ampliação da rede ferroviária e metroviária no Estado e a aceleração da Transnordestina. A conclusão da ferrovia é condição para que Câmara, caso eleito, cumpra promessa já feita por Campos de implantar um polo logístico no sertão. 

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