A partir do momento que a candidata do Itaú mostrou seu programa de governo, a imprensa, que até então vinha inflando marina, descobriu que a vida, em um governo Marina/Itaú, poderá não ser um mar de rosas como eles prometem.
A Folha de São Paulo, junto com o Globo,abandonaram Aécio e passaram a ser os maiores cabos eleitoral de Marina, começam hoje mostrando que, há sérias contradições no que Neca e Marina dizem.. Em momento algum Marina diz que vai acabar com a inflação. Ela diz que vai deixar dentro da meta. Mas, com Dilma, já está dentro da meta!
Documento apresentado ontem por candidata do PSB não se compromete em reduzir índice para 3% até fim do mandato
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, abandonou uma das principais promessas de campanha de Eduardo Campos na área econômica ao não se comprometer com a redução da meta de inflação em seu programa de governo, lançado nesta sexta-feira (29).
O documento de 242 páginas trata da recuperação do tripé macroeconômico com metas de inflação críveis e respeitadas -- Cópia fiel do governo de Fernando Henrique Cardoso-- Propõe ainda criar um cronograma de convergência de inflação para o centro da meta atual .
O texto, porém, não apresenta os valores defendidos por Campos, que era o candidato da chapa até morrer em acidente no dia 13. O ex-governador de Pernambuco se comprometia com a meta de 4,5% em 2015 e com sua redução a 3% para 2019, ao final do eventual mandato.
Ao ser perguntada sobre a ausência dos números, Marina passou a palavra para Maurício Rands, coordenador do programa de governo ao lado de Neca Setúbal. Se o leitor notar, Marina nada entende de economia.
Inflação, aliás, é um dos temas no qual Marina se esquivou de promessas feitas pelo ex-cabeça de chapa, Eduardo Campos. Ele havia se comprometido em manter a meta de inflação em 4,5% em 2015; em 4% nos dois anos seguintes, e 3% no último ano de mandato. Marina se prometeu apenas a "trabalhar com metas de inflação críveis e respeitadas". De modo vago, afirmou que trabalhará para a "convergência da inflação para o centro da meta atual", que é de 4,5%.
Na área econômica, disse que tem "uma equipe de nomes altamente relevantes, representados pelo Eduardo Gianetti". Mas se recusou a nomear quem seria seu ministro da economia.
Polêmico, o programa ainda traz necessidade de investimento em energia nuclear
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Legislando em causa própria
Marina, criou lei para ela. Estava pensando em quando criar a Rede/Itaú
O programa prevê o que se chama de um novo significado da política. A
proposta prevê mandato de cinco anos para presidente da
República. Além disso, propõe que os candidatos mais votados sejam, de
fato, eleitos.
Na prática, isso modifica o atual sistema proporcional de votos.
Além disso, defende as candidaturas avulsas de partidos, e ainda a
redistribuição do tempo de propaganda eleitoral, o que daria mais espaço
a pequenos partidos. Há a defesa de plebiscitos e referendos populares,
sem explicar como isso seria feito. No campo político, o programa quer
ainda mais transparência nas doações de campanha.
TARIFAÇO
"Corrigir os preços administrados que foram represados pelo governo atual". Essa é uma das propostas da candidata à Presidência Marina Silva (PSB), líder nas pesquisas eleitorais ao lado da presidente Dilma (PT), que consta do seu programa de governo, apresentado ontem, em evento que reuniu a cúpula dos partidos da coligação Unidos pelo Brasil. Na prática, a promessa se traduzirá em aumento nos preços da gasolina e da energia elétrica, hoje controlados pelo governo. Marina, no entanto, não disse como e quando esses reajustes aconteceriam.
ENERGIA
O programa de Marina fala em realinhamento da política energética para priorizar fontes renováveis e sustentáveis , e praticamente não faz menção ao petróleo.
Não podemos nos acomodar como aconteceu com o atual governo, em que a descoberta do pré-sal nos levou a negligenciar grande contribuição que o Brasil estava dando para redução de emissão de CO², que era o álcool, e que agora vive situação dramática de crise , disse.
Pouco depois, em Salvador, a presidente Dilma Rousseff reagiu ao ser questionada sobre o tema e disse que reduzir o papel do pré-sal na política energética representa retrocesso e uma visão obscurantista . Já o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse que o documento é uma cópia do programa do PSDB e representa volta à era FHC .
1 Comentários:
Helena, você está dizendo então que a Marina é a candidata do capital especulativo, contra o qual Lula já discorreu quando mencionou as pessoas que não produzem um parafuso sequer.
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