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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Marina aparece no programa eleitoral dos tucanos Alckmin e Serra em São Paulo



A propaganda dos candidatos a deputado federal pelo PPS de São Paulo coloca o nome de Marina Silva ao lado dos candidatos tucanos Geraldo Alckmin, ao governo de SP, e José Serra, que concorre ao Senado.

Os nomes dos três aparecem em sequência no cenário que serve de fundo para os candidatos do partido ao parlamento.

O PPS está coligado com o PSDB no Estado e com o PSB de Marina Silva na chapa que concorre à Presidência da República.

Embora tenha mantido a decisão de não subir no palanque de Alckmin em São Paulo, Marina já sinalizou de forma positiva aos tucanos ao dizer ter certeza de que Serra "não vai nos faltar" no caso de ela vencer a eleição.

O candidato a vice-governador de Alckmin, deputado Márcio França, do PSB, foi nomeado tesoureiro da campanha de Marina.

Antes da morte de Eduardo Campos, quando era apenas candidata a vice, ela sinalizava em direção oposta em São Paulo, afirmando que, se morasse no Estado, votaria no petista Eduardo Suplicy para o Senado.

Na semana passada, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, afirmou que, ao substituir Eduardo Campos como candidata à Presidência, Marina não poderia mais "apoiar adversários". "Afinal, ela não está sendo ungida, não é uma candidatura nova. Ela substitui [Campos] e tem que entender esse papel".

Segundo Freire, "é o mínimo que ela pode fazer em respeito aos partidos que dão a ela essa missão".  As informações estão na coluna de Monica Bergamo

Marina fazendo campanha para o Serra?

Serra foi intimado pela Polícia Federal para depor sobre contatos que seu governo (2007-2010) manteve com empresas  propinas  de trens que atuou em São Paulo entre 1998 e 2008. A polícia quer saber se o tucano, quando governador, atuou a favor das multinacionais CAF e Alstom numa disputa com outra empresa do cartel, a Siemens, como sugerem e-mails e o depoimento de um executivo à PF.

Além de Serra, outras 44 pessoas serão ouvidas pela polícia, que investiga suspeitas de fraude em licitações em sucessivos governos do PSDB. O depoimento de Serra foi marcado para 7 de outubro, dois dias após o primeiro turno das eleições deste ano.

No inquérito conduzido pelo delegado Milton Fornazari Júnior, três das sete concorrências sob investigação foram realizadas no governo José Serra (2007-2010). O Ministério Público Estadual arquivou em junho uma investigação sobre Serra, após concluir que não existem provas de que ele tenha cometido irregularidades.



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