A empresa do apresentador William Bonner finalmente pagou o Darf, depois que noticiamos aqui que tinha contas a acertar com o leão da Receita Federal.
Agora falta a TV Globo mostrar o Darf dela, cobrado pela sonegação de Imposto de Renda na aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo da Fifa de 2002.
O apresentador do JN disse em seu twitter que sua dívida original era uma multa de R$ 78,00 que, na opinião dele, era indevida e estava sendo contestada, mas resolveu pagar assim mesmo para encerrar "fofocas". Com juros e correção, segundo ele chegou a R$ 500,00. Mas ele não mostrou nenhum documento em seu twitter que comprove os valores. Só mostrou as certidões e, de fato, no sistema Comprot, de acesso público, não consta mais a cobrança na Dívida ativa.
Bonner reclama que não gosta de pagar o que não deve. Ora, se não devia era só provar e não pagar, penso eu. Se quiser dar satisfação ao público bastava publicar a defesa de seu contador junto ao órgão, caso estivesse com a razão, em vez de pagar e mostrar certidões.
Bonner também nos chamou de robôzinhos da web, porque noticiamos a dívida de sua empresa, e diz que não é candidato a nada, insinuando que deveria estar livre de questionamentos. Nada mais falso.
Primeiro porque qualquer pessoa pública está sujeita a virar notícia, mesmo não sendo candidato.
Assim como a TV Globo é uma empresa privada, mas vira notícia quando aparece em um escândalo de sonegação fiscal bilionário.
Segundo, porque sua coleguinha Judith Brito já assumiu no passado recente que a velha imprensa funciona como um partido de oposição informal, admitindo a existência do PIG (Partido da Imprensa Golpista). Logo também participam da luta política e os editores de telejornais tornam-se agentes políticos de fato.
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