Na terça feira (19), o jornal Folha de São Paulo, desmentiu uma informação falsa que o candidato Aécio Neves (PSDB), estava propaganda no programa eleitoral. Com o título,"Aécio adota na TV tese fácil e enganosa sobre redução do gasto público", o texto pode ser lido aqui
Hoje, o jornal O Globo, mais conhecido como um jornal de oposição ao PT, desmente Aécio Neves, que afirmou no horário político: "Os empregos começaram a desaparecer"
Confira a matéria
Aécio e o emprego
Falso
Em seu primeiro programa eleitoral de TV, ao comentar a atuação do governo Dilma Rousseff (PT) na economia, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que:
Segundo dados oficiais extraídos da Relação Anual de Informações Sociais 2013 (RAIS 2013), do Ministério do Trabalho, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013, foram gerados no Brasil 4.880.078 novos empregos formais (somando-se as vagas do setor privado com as do setor público).
Além disso, de acordo com o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), também do Ministério do Trabalho, que só computa os empregos criados no setor privado, no primeiro semestre deste ano, foram geradas 493.118 novas vagas de trabalho no país.
Somando os dois dados oficiais, pode-se dizer, então, que foram criados no governo Dilma pelo menos 5.373.196 novos empregos. Esse número é resultado da diferença entre o total de admissões e de demissões.
Além disso, segundo a Pesquisa Mensal de Empregos do IBGE, a taxa de desocupação (a "de pessoas desocupadas em relação à de pessoas economicamente ativas") também está em queda. Em abril de 2011 era de 6,4%. Em abril deste ano (dado mais recente disponível), foi de 4,9%.
A taxa de ocupação, medida também pelo IBGE, por sua vez, está em alta. Em abril de 2011 era de 93,6% e, em abril de 2014 (dado mais recente disponível), foi 95,1%
E tem mais
Em seu primeiro programa eleitoral de TV, ao comentar o desempenho do governo Dilma Rousseff (PT) na economia, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que:
"O Brasil parou de crescer"...
Aécio exagerado
Além disso, de acordo com o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), também do Ministério do Trabalho, que só computa os empregos criados no setor privado, no primeiro semestre deste ano, foram geradas 493.118 novas vagas de trabalho no país.
Somando os dois dados oficiais, pode-se dizer, então, que foram criados no governo Dilma pelo menos 5.373.196 novos empregos. Esse número é resultado da diferença entre o total de admissões e de demissões.
Além disso, segundo a Pesquisa Mensal de Empregos do IBGE, a taxa de desocupação (a "de pessoas desocupadas em relação à de pessoas economicamente ativas") também está em queda. Em abril de 2011 era de 6,4%. Em abril deste ano (dado mais recente disponível), foi de 4,9%.
A taxa de ocupação, medida também pelo IBGE, por sua vez, está em alta. Em abril de 2011 era de 93,6% e, em abril de 2014 (dado mais recente disponível), foi 95,1%
E tem mais
Em seu primeiro programa eleitoral de TV, ao comentar o desempenho do governo Dilma Rousseff (PT) na economia, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que:
"O Brasil parou de crescer"...
Aécio exagerado
Em seu primeiro programa eleitoral de TV, ao comentar o desempenho do governo Dilma Rousseff (PT) na economia, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que:
De fato, de acordo os dados sobre o "Produto Interno Bruto (PIB)" que constam na série histórica organizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) com dados do IBGE, o crescimento da economia brasileira desacelerou no governo Dilma.
De fato, de acordo os dados sobre o "Produto Interno Bruto (PIB)" que constam na série histórica organizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) com dados do IBGE, o crescimento da economia brasileira desacelerou no governo Dilma.
Em 2010, o PIB cresceu 7,5%, fechando os oito anos de governo Lula com crescimento médio de 4% ao ano.
Em 2011, no primeiro ano da gestão de Dilma, a economia cresceu 2,73%.
Em 2012, o ritmo da expansão caiu para 1,03%.
Em 2013, houve moderada recuperação, com crescimento de 2,49%.
Portanto, nos três primeiros anos do mandato, Dilma obteve um crescimento médio de 2% ao ano.
Em 2014, a previsão do mercado, apurada pelo Boletim Focus, do Banco Central, é de que a economia brasileira crescerá apenas 0,79%.
Os números do governo Dilma indicam, portanto, uma redução do ritmo de expansão da economia, mas registram algum crescimento.
A média final do governo dela será baixa, mas não poderá ser interpretada como estagnação ou recessão.
1 Comentários:
O Brasil teria crescido mais se a campanha feita para diminuir a confiança no país - interna e externamente - fosse trocada pelo enfoque científico sobre os avanços, os investimentos em andamento e o potencial de crescimento do país. Se Dilma ganhar a eleição haverá maior chance de recuperação, considerando que estão dadas as bases para esse crescimento. Vou torcer para o Brasil crescer mais, votando em Dilma.
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