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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Entre os 32 países da Copa,Brasil foi o que mais reduziu mortalidade infantil


Brasil reduz morte infantil de até cinco anos em 80%

Entre os 32 países participantes da Copa do Mundo, o Brasil foi o que apresentou queda mais significativa dos índices da mortalidade entre crianças de até cinco anos. Preparado pela Parceria para a Saúde Materna de Recém-Nascidos e Crianças (PMNCH), entidade que tem entre seus coordenadores a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ranking usou como ponto de partida outra Copa, a de 1990, sediada na Itália.

No período, o Brasil reduziu em 77% as taxas de mortes de menores de cinco anos. No ano em que a Itália sediou a Copa, a taxa brasileira era de 62 mortes por mil nascidos vivos. Atualmente, é de 14 por mil nascidos vivos. O segundo melhor desempenho é de Portugal, que apresentou uma redução de 76% nas taxas . O índice atual de mortalidade é de 4 casos por mil nascidos vivos.

Os dados gerais dos 32 países mostram que todos apresentaram uma redução nos índices de mortalidade entre menores de cinco anos, mas de forma desigual. Costa do Marfim, a última colocada no ranking, teve uma queda de 29% nas taxas , mas ainda apresenta números muito significativos. A cada mil nascimentos, 108 crianças não chegam aos cinco anos.
Em ação conjunta com a Parceria para a Saúde Materna de Recém-Nascidos e Crianças (PMNCH), entidade coordenada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil conseguiu reduzir em 77% a taxa de mortes de crianças de até cinco anos de idade. O número é o maior em comparação com todos os 32 países-mebro da Copa do Mundo. De acordo com o relatório apresentado pela pesquisa, o ranking usou como ponto de partida o Mundial de 1990, sediado na Itália.

Na época de 1990, a taxa brasileira de mortalidade infantil era de 62 mortes por mil nascidos vivos. Atualmente, é de 14 por mil nascidos vivos. Portugal apresentou redução de 76% - o segundo número mais relevante.

Os dados coletados em 32 países revelam que as quedas se apresentam nos países participantes da Copa de forma desigual. Na África, Costa do Marfim, última colocada no balanço, teve redução de 29% nas taxas. No entanto, a cada mil nascimentos no país africano, 108 crianças não chegam aos cinco anos.

As estatísticas foram apresentadas a quatro dias do início do Fórum da PMNCH, que pretende discutir quais serão os mecanismo adotados para oferecer melhores condições de vida para crianças, recém-nascidos e mulheres de todo o mundo. "O levantamento mostra que quando governos priorizam medidas de saúde infantil, progressos significativos podem ser alcançados", declarou o presidente da Associação de Pediatria da Ásia, Naveen Thacker. "Medidas de baixo custo podem ajudar a reduzir a morte entre recém-nascidos", afirmou Zulfiqar Bhutta, co Centro de Saúde Infantil do Canadá.(Estadão)

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