Pages

sábado, 17 de maio de 2014

Mais Médicos, mais 1.010 vagas em medicina nas Universidades Federais.

Isso o Jornal Nacional censura:


Quem está bem informado sabe que a lei do programa Mais Médicos, criado pela presidenta Dilma no ano passado prevê também a criação de 11.447 vagas em faculdades públicas e privadas de medicina até 2017.

Em dezembro do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) já havia autorizado a abertura de 560 novas vagas do curso em universidades federais.

Agora, na terça-feira (13), o MEC autorizou a abertura de oito novos cursos de medicina nas universidades federais em cidades do interior do país. Ao todo, serão oferecidas mais 420 vagas no interior da Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Eis as cidades:

Paulo Afonso (BA): Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), 40 vagas.

Teixeira de Freitas (BA): Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), 80 vagas.

Barreiras (BA): Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), 40 vagas.

Parnaíba (PI): Universidade Federal do Piauí (UFPI), 40 vagas.

Caicó (RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 40 vagas.

Jataí (GO): Universidade Federal de Goiás (UFG), 60 vagas.

Três Lagoas (MS): Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), 60 vagas.

Teófilo Otoni (MG): Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), 60 vagas.

Soma-se as 560 vagas abertas em dezembro

Quem não ficou sabendo das outras 560 vagas autorizadas em dezembro no interior da Bahia, Pernambuco, Maranhão, Mato Grosso e Minas Gerais, segue a lista:

Santo Antônio de Jesus (BA): Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), 60 vagas.

Caruaru (PE): Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 80 vagas.

Imperatriz (MA): Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 80 vagas.

Pinheiro (MA): Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 80 vagas.

Sinop (MT): Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), 60 vagas.

Rondonópolis (MT): Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), 40 vagas.

Diamantina (MG): Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), 60 vagas.

São João Del-Rei (MG): Universidade Federal de São João Del-Rei, 40 vagas.

Alfenas (MG): Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), 60 vagas.

Com 30 vagas da UNILA no segundo semestre de 2014, já dá 1.010 novas vagas.

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), em Foz do Iguaçu (PR) abriu o processo seletivo para estudantes brasileiros para o curso de Medicina, que deverá iniciar no segundo semestre deste ano. Serão ofertadas 30 vagas, via Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Poderão participar os candidatos que tiverem prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2013.

Hospital Universitário da Universidade Federal do Tocantins

O ministro da Educação, José Henrique Paim, estará em Palmas na segunda-feira, 19, para dar a ordem de serviço para a elaboração do projeto do Hospital Universitário da Universidade Federal do Tocantins. O valor estimado do hospital universitário é na casa de R$70 milhões

Crítica da oposição preguiçosa vira apoio a Dilma (sem querer)

A vida da oposição está dura. Quando pensa em criticar, a crítica já está com prazo de validade vencido. Há pouco tempo o pré-candidato demotucano do PSB, Eduardo Campos, fez uma crítica preguiçosa ao programa Mais Médicos. Sem ler a lei do Mais Médicos, e sem acompanhar o trabalho do MEC, disse que apoiaria a formação de médicos nos interior. Pois é, agora tem que engolir essa. Sem querer declarou apoio à política do governo Dilma.

2 Comentários:

Ana Paula disse...

Helena, essa é mesmo uma ótima noticia. Cada vez que alguém precisa de um médico num posto de saúde, e não encontra, vai descer paulada no governo federal, mesmo que não seja sua atribuição fazê-lo. Infelizmente será insuficiente formar 100 vezes mais médicos que isso. A imensa maioria dos médicos brasileiros não cumpre nem um quinto da jornada para o qual é contratada. Suponhamos que vc tenha uma clínica em que trabalham 2 médicos, e esses teriam uma carga horária de 20 ou 40 horas semanais. A maioria deles mau trabalha uma hora por dia qdo deveriam trabalhar 4hs. Resultado: em lugar de 2 ou 4 médicos serão necessários 8 vezes mais médicos pra cobrir todos os horários em que esses não trabalham. Dois pra primeira hora, dois pra segunda, dois pra terceira e por ai vai... Isso é uma maneira de criar uma demanda pelo profissional. Pior, ganham sem trabalhar. Na maioria dos casos mantem varios empregos, mas se fossem cumprir toda a carga horária o dia teria que ter umas 50 horas em lugar das 24, e isso fora o horário de dormir e comer. Um dos motivos seria o salário, que consideram baixo. Mas convenhamos, não dá pra pagar bem alguém que trabalha tão pouco. A solução seria limitar o número de empregos e de horas de trabalho por dia. Abraços!

Marcos Sousa disse...

E, enquanto eles não resolvem trabalhar, o jeito é trazer de fora mesmo. Até porque boa parte desses profissionais são servidores dos estados e municípios. O desemprego em Portugal, Espanha, etc. é grande. Eles estão querendo é vir mesmo para o Brasil.

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração