Antes disso, na parte da tarde, Lula acompanhará Rui e o governador Jaques Wagner na inauguração do campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em São Francisco do Conde, cidade da região metropolitana de Salvador. A Unilab foi criada ainda durante o governo Lula e instalada no início do governo Dilma, primeiro nas cidades de Redenção e Acarape, no Ceará. Agora chegou à Bahia.
Inauguração do campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)
Local: São Francisco do Conde
Horário: 15h
Ato Político com o pré-candidato de Rui Costa a governador.
Local: Hotel Fiesta (Av. Antônio Carlos Magalhães, 741, Itaigara - Salvador)
Horário: 18h
Credenciamento de Imprensa no local.
Da África para a Bahia
O presidente Lula acaba de voltar de uma viagem à África, onde participou do Fórum Econômico Mundial Para a África, em Abuja, Nigéria. Além das palaestras e encontros com presidentes africanos, Lula abriu espaço para se reunir com jovens de 20 países africanos como Egito, Nigéria, África do Sul e Tunísia, da rede Global Shapers. A rede reúne jovens que se destacam nas suas comunidades em organização social, política ou empresarial, em uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial.Lula respondeu perguntas dos jovens ativistas e contou sobre como se envolveu com política, sua trajetória até a presidência do Brasil e as transformações sociais do país nos últimos 12 anos, como a saída de 36 milhões de pessoas da extrema miséria, a elevação de 42 milhões para a classe média, os 21 milhões de empregos formais e o aumento de 3 milhões para 7 milhões de estudantes universitários no país.
Os jovens perguntaram sobre sua dedicação às relações Brasil-África, os programas sociais brasileiros e a importância da participação política e ativismo. Um jovem egípcio questionou se o melhor caminho para a mudança era a luta institucional ou destruir o sistema político. Lula lembrou a história da redemocratização da América Latina, com a chegada de vários governos progressistas ao poder. “Não há exemplo histórico de quando se abandonou a política, o que veio depois foi melhor”, defendeu o ex-presidente, relembrando o caso do próprio Egito, onde primeiro se derrubou Mubarak, foi eleito Morsi, e depois o presidente eleito caiu, retornando os militares. Lula defendeu que a organização e consciência política é a forma de promover mudanças democraticamente, citando o seu exemplo, o da presidenta Dilma Rousseff e do presidente do Uruguai, Pepe Mujica, que enfrentaram ditaduras e se tornaram presidentes de seus países.
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