Olhem só esta nota do jornalista Ilimar Franco:
Efeito ioiôO problema é que todo empresário do setor produtivo conhece Armínio Fraga, aquele que elevou a taxa básica de juros a 45% e levou muita empresa à falência no segundo governo FHC.
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Os aliados de Aécio Neves estão preocupados com a consistência de seu discurso. Após criticar incentivos fiscais do BNDES, ele prometeu mantê-los diante da reação dos industriais na Abimaq. “Ele não pode adotar o discurso da Casa Das Garças”, resume um aliado. Ontem, foi a vez da presidente Dilma: “Tenho ouvido certas pessoas falarem contra (os subsídios), mas a agricultura sem crédito a custo adequado não se viabiliza".
As tais "medidas amargas" prometidas por Aécio não causam só o desemprego do trabalhador. O efeito danoso é mais amplo. Causa o fechamento de empresas brasileiras também.
Desse jeito, além de cortar o "S" do Social no BNDES, Aécio ameaça cortar também o "D" de desenvolvimento, levando o Brasil a um retrocesso econômico como ocorreu no governo tucano.
Já tem muito empresário do setor produtivo "desertando" de apoiar Aécio, apavorados com suas propostas recessivas, com medo de voltar a quebrar o Brasil.
O governo FHC quebrou o Brasil três vezes com crises localizadas em outros países como no Japão, na Rússia e a na Argentina. Imagine diante de uma crise mundial do tamanho desta que atingiu os EUA, a Europa e até reduziu o crescimento chinês? Ia ser um tal de fazer acordo com FMI e vender a Petrobras a preço de banana para pagar dívidas, como fizeram com a Vale.
Por mais afinidade ideológica com o modelo neoliberal e concentrador de renda de Aécio, tem muito empresário reaça com muito mais confiança na competência e na política desenvolvimentista de Dilma para conduzir o Brasil. Vão fazer careta na hora de votar, inclusive por mero preconceito, mas quem é do setor produtivo vai acabar votando na Dilma, até por instinto de sobrevivência.
http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/node/597752 |
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