Acusado da morte do cinegrafista Santiago Andrade durante manifestação no Centro, Caio Silva de Souza confirmou à polícia que há oferta de dinheiro para quem quer participar de protestos. Ele disse acreditar que entre os financiadores estão o PSOL e o PSTU, que negam. Caio afirmou também que, na ocupação da Câmara de Vereadores, presenciou a chegada de quentinhas para ativistas, e que, nos atos, há pessoas encarregadas de distribuir "pedras e apetrechos". Inquérito investiga aliciamento de jovens para ações violentas.
black blocs receberam doações de delegado, juiz e vereadores para festa
Reportagem da Folha
Contribuições foram para festa que teve participação de "black blocs"
Planilha divulgada em rede social também tem nome de delegado e juiz; magistrado nega ter feito a doação
Uma planilha divulgada nas redes sociais relaciona contribuições de dois vereadores, um delegado da Polícia Civil e um juiz do Tribunal de Justiça a evento realizado por participantes de protestos de rua no Rio.
Trata-se de uma festa realizada praça da Cinelândia, no dia 23 de dezembro, da qual participaram manifestantes de diversos grupos, entre eles adeptos da tática "black bloc", que prega a destruição do patrimônio como forma de protesto.
A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, disse à Folha ter ajudado a elaborar a planilha, com a prestação de contas da arrecadação para o evento, batizado de "Celebração da Rua - Mais Amor, Menos Capital".
O propósito, segundo os organizadores, era arrecadar doações para moradores de rua e vítimas de enchentes.
Segundo o documento, o delegado Orlando Zaccone doou R$ 200. Os vereadores Renato Cinco e Jefferson Moura, ambos do PSOL, contribuíram com R$ 300 e R$ 400, respectivamente.
A planilha menciona uma doação de R$ 100 do juiz João Damasceno, que nega. "Não contribuí para qualquer manifestação ou entidade que as convoque."
Zaccone disse que fez a doação após ser procurado por Sininho. "Não só doei como participei deste ato, voltado para mendigos, e organizado pelo pessoal do Ocupa Câmara", afirmou.
O vereador Jefferson Moura informou que a doação foi realizada por assessores. "Foi realizada uma vaquinha no gabinete." Renato Cinco confirmou ter dado R$ 300 para a "compra de alimentos".
Sininho disse ter todas as notas fiscais comprovando que o dinheiro foi gasto com alimentos da ceia de Natal servida na Cinelândia.
Ao divulgar a prestação de contas pelo Facebook, ela foi criticada por outros manifestantes descontentes com a ajuda de políticos, entre eles os que mantém uma página chamada "Censura Negada".
Esta página tem entre seus administradores Caio Silva de Souza, mesmo nome do jovem que acendeu o rojão que matou o cinegrafista da Band.
Em uma mensagem publicada em 19 de janeiro, a ativista reagiu: "É Uma inquisição virtual (...). Eles (os vereadores) deram dinheiro sim e não foi nenhum segredo."
black blocs receberam doações de delegado, juiz e vereadores para festa
Reportagem da Folha
Contribuições foram para festa que teve participação de "black blocs"
Planilha divulgada em rede social também tem nome de delegado e juiz; magistrado nega ter feito a doação
Uma planilha divulgada nas redes sociais relaciona contribuições de dois vereadores, um delegado da Polícia Civil e um juiz do Tribunal de Justiça a evento realizado por participantes de protestos de rua no Rio.
Trata-se de uma festa realizada praça da Cinelândia, no dia 23 de dezembro, da qual participaram manifestantes de diversos grupos, entre eles adeptos da tática "black bloc", que prega a destruição do patrimônio como forma de protesto.
A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, disse à Folha ter ajudado a elaborar a planilha, com a prestação de contas da arrecadação para o evento, batizado de "Celebração da Rua - Mais Amor, Menos Capital".
O propósito, segundo os organizadores, era arrecadar doações para moradores de rua e vítimas de enchentes.
Segundo o documento, o delegado Orlando Zaccone doou R$ 200. Os vereadores Renato Cinco e Jefferson Moura, ambos do PSOL, contribuíram com R$ 300 e R$ 400, respectivamente.
A planilha menciona uma doação de R$ 100 do juiz João Damasceno, que nega. "Não contribuí para qualquer manifestação ou entidade que as convoque."
Zaccone disse que fez a doação após ser procurado por Sininho. "Não só doei como participei deste ato, voltado para mendigos, e organizado pelo pessoal do Ocupa Câmara", afirmou.
O vereador Jefferson Moura informou que a doação foi realizada por assessores. "Foi realizada uma vaquinha no gabinete." Renato Cinco confirmou ter dado R$ 300 para a "compra de alimentos".
Sininho disse ter todas as notas fiscais comprovando que o dinheiro foi gasto com alimentos da ceia de Natal servida na Cinelândia.
Ao divulgar a prestação de contas pelo Facebook, ela foi criticada por outros manifestantes descontentes com a ajuda de políticos, entre eles os que mantém uma página chamada "Censura Negada".
Esta página tem entre seus administradores Caio Silva de Souza, mesmo nome do jovem que acendeu o rojão que matou o cinegrafista da Band.
Em uma mensagem publicada em 19 de janeiro, a ativista reagiu: "É Uma inquisição virtual (...). Eles (os vereadores) deram dinheiro sim e não foi nenhum segredo."





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