A Justiça Federal em Minas Gerais condenou ontem o empresário Marcos Valério Fernandes (por corrupção ativa) e o advogado Rogério Tolentino (corrupção passiva) por envolvimento no processo do mensalão tucano. Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, a operação consistia em um esquema de desvio de recursos para financiar a campanha de Eduardo Azeredo e Clésio Andrade ao governo de Minas Gerais em 1998. Azeredo e Clésio também são denunciados, mas seus julgamentos ocorrem no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
A pena, tanto para Valério como para Tolentino, foi de 4 anos e 4 meses de prisão. Os dois podem recorrer. A decisão é da 4ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte e se refere a ação derivada do Inquérito Policial n° 2280, que investiga o mensalão mineiro no âmbito da Justiça Federal.
O mensalão tucano é descrito na sentença como um esquema que se caracterizou "pelo desvio de verbas públicas e obtenção de recursos privados por meio de superfaturamento de contratos de publicidade junto a órgãos do governo de Minas". Ao todo, segundo a denúncia, foram desviados R$ 9,2 milhões.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Rogério Tolentino, que atuava como juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, recebeu RS 303 mil de Valério para dar decisões favoráveis aos então candidatos Azeredo e Andrade, que disputavam a eleição para o governo estadual. Tolentino atuou no TRE-MG entre abril de 1998 e agosto de 2000. Nesse período ele "Votou sistematicamente em prol das teses sustentadas pelo partido do candidato Eduardo Azeredo e seu vice, ainda que ao final não tenham sido todas acatadas pelo órgão colegiado".
A pena, tanto para Valério como para Tolentino, foi de 4 anos e 4 meses de prisão. Os dois podem recorrer. A decisão é da 4ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte e se refere a ação derivada do Inquérito Policial n° 2280, que investiga o mensalão mineiro no âmbito da Justiça Federal.
O mensalão tucano é descrito na sentença como um esquema que se caracterizou "pelo desvio de verbas públicas e obtenção de recursos privados por meio de superfaturamento de contratos de publicidade junto a órgãos do governo de Minas". Ao todo, segundo a denúncia, foram desviados R$ 9,2 milhões.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Rogério Tolentino, que atuava como juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, recebeu RS 303 mil de Valério para dar decisões favoráveis aos então candidatos Azeredo e Andrade, que disputavam a eleição para o governo estadual. Tolentino atuou no TRE-MG entre abril de 1998 e agosto de 2000. Nesse período ele "Votou sistematicamente em prol das teses sustentadas pelo partido do candidato Eduardo Azeredo e seu vice, ainda que ao final não tenham sido todas acatadas pelo órgão colegiado".





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