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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Eduardo Campos fraco e submisso na hora de enfrentar o poder econômico do "mercado"

Depois de trair e se afastar de Lula, Eduardo Campos revela-se submisso e dócil ao poder econômico do "mercado" como era FHC, abaixando a cabeça para críticas em vez de rebater e defender os atrativos que o Brasil tem para investir.

Quem desdenha quer comprar, sabe qualquer negociante. Se alguém quer comprar uma carro usado, começa a botar tudo quanto é defeito para pechinchar no preço. Se o dono do carro cair nesta conversa e não souber rebater com as qualidades e o verdadeiro valor que o carro tem, vai vender barato e ter prejuízo.

Pelo que anda falando e publicando por aí, Eduardo Campos (PSB-PE) é destes que cai como um patinho na conversa do "mercado". Basta sair alguma notícia plantada pelo "mercado", que lá está Eduardo Campos para abaixar a cabeça e dar razão ao tal "mercado", igual fazia FHC.

Lula veio do sindicalismo acostumado a defender o salário do trabalhador na mesa de negociação com as maiores empresas do Brasil. Sabia negociar e enfrentar cara feia, catimba e blefe de quem desdenha. Fez assim também quando esteve na presidência da República, defendendo os interesses do povo diante das grandes potências e do mercado, sabendo até onde a corda pode ser esticada.

Dilma, que já foi osso duro de roer na juventude, encarando a ditadura com toda sua energia, segue a mesma escola de Lula. Os investidores vivem chorando, na base do quem não chora, não mama, dizendo que tudo o que o governo faz não vai dar certo se não amaciarem mais para eles.

Mas Dilma estuda os números como ninguém, puxa dali, estica a corda lá, briga como uma leoa e consegue tarifas menores na energia, pedágios menores nas rodovias concedidas, R$ 20 bilhões na concessão de três aeroportos, R$ 15 bilhões na concessão do campo de Libra para exploração do Petróleo (além de ficar com mais de 80% da renda deste campo para o povo brasileiro, e mais encomendas de equipamentos no mercado nacional). Ou seja, no final, os choramingões do "mercado" vêem que a pressão de desdenhar via imprensa não colou e metem a mão no próprio bolso para investir no Brasil.

Essa tensão governo-mercado, ao contrário do que dizem os jornalões, é o normal quando há um governo do povo e para o povo. Cabe ao governo puxar a brasa para a sardinha do povo, e cabe ao mercado puxar para o lado de lucros.

Anormal é quando o "mercado" vive em eterna lua-de-mel com um governo dócil cedendo tudo o que ele pede como ocorria no governo demotucano. De Aécio Neves (PSDB-MG), discípulo de FHC, já era de esperar este mesmo comportamento. O triste é vermos Eduardo Campos, depois que traiu Lula, ter escolhido seguir por este caminho da sabujice incondicional ao "mercado". Deus nos livre de alguém assim de novo na presidência.

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