Na pesquisa do Iets, 1.8 milhão de brasileiros deixaram a miséria
Cálculos dos pesquisadores Andrezza Rosalém e Samuel Franco, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) mostram que quatro milhões de pessoas deixaram a pobreza (renda mensal de até R$ 233) e outros 1.8 milhão saiu da linha da extrema pobreza, faixa que considera quem vive com até R$ 116,50 por mês.
De acordo com os pesquisadores, o percentual de pobres do país baixou de 20,6% em 2011 para 18% no ano passado. Já a parcela da população em situação de extrema pobreza passou de 6,9% para 5,8%..
Cálculos dos pesquisadores Andrezza Rosalém e Samuel Franco, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) mostram que quatro milhões de pessoas deixaram a pobreza (renda mensal de até R$ 233) e outros 1.8 milhão saiu da linha da extrema pobreza, faixa que considera quem vive com até R$ 116,50 por mês.
De acordo com os pesquisadores, o percentual de pobres do país baixou de 20,6% em 2011 para 18% no ano passado. Já a parcela da população em situação de extrema pobreza passou de 6,9% para 5,8%..
Nos últimos dez anos, a pobreza caiu 1,5 ponto percentual por ano e, no ano passado, baixou 2,6 pontos. A extrema pobreza vem encolhendo em média um ponto por ano e recuou 1,1 ponto em 2012 explicou Andrezza Rosalém.
Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), também destacou a redução no total de pobres do país. Com critérios diferentes para classificar extrema pobreza, Neri afirma que o percentual de brasileiros nessa condição baixou de 4,2% em 2011 para 3,6% em 2012, o que indica que 1,1 milhão de pessoas deixaram essa condição no ano passado.
IPI reduzido eleva número de famílias com carros e eletrodomésticos no país
O aumento de acesso a bens duráveis, começou 2008, detectada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Naquele ano, o governo Lula lançou o incentivo fiscal para combater a crise, mas acabou por renová-lo em várias ocasiões para estimular o consumo
Segundo Maria Lúcia Vieira, gerente do IBGE, o benefício do IPI menor "deu um empurrão" no acesso a eletrodomésticos da linha branca e veículos. Analistas citam ainda a expansão do crédito a custo menor
A grande vedete foi a máquina de lavar, bem de maior valor que se popularizou no país. Desde 2008, cerca de 10 milhões de lares passaram a ter o utensílio, presente em 55,1% dos domicílios em 2010. Em 1992, eram só 24,1%.Também cresceu o acesso a fogão e refrigerador
O crédito fácil e mais barato fez ainda as famílias sofisticarem as compras. Os lares com geladeira de duas portas (com freezer separado) subiram 15% de 2011 para 2012, enquanto os que têm a de uma porta só caíram 2,5%.
Com o desconto do IPI e do financiamento, 5,7 milhões de famílias compraram carros desde 2008. A penetração do automóvel foi de 36,4% a 42,4%.
"Além do IPI e do crédito mais barato, o emprego e a renda cresceram, o que ajudou as famílias a satisfazerem uma necessidade de consumo ou trocarem o carro ou a geladeira por um novo", diz o economista Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio.
Segundo Fábio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio), o IPI ajudou, mas o forte aumento do crédito teve papel mais importante.Siga nosso blog no Facebook
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