No dia da retomada do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, o Congresso tornou-se "refugio" para parlamentares na mira da Justiça. O Senado garantiu ao senador Ivo Cassol (PP-RO) um ambiente seguro para que ele pudesse ocupar o plenário e fazer discurso, como se não tivesse sido condenado por fraudes em licitações e estar com o mandato pendente de decisão da Casa.Na Câmara ocorreu fato semelhante.
O deputado Natan Donadon (sem partido-RO), que está preso na Papuda, em Brasília, após ser condenado a mais de 13 anos de prisão pelo STF por crime de formação de quadrilha e peculato, ganhou pelo menos mais uma semana de mandato.
O deputado Vladimir Costa (PMDB-PA) pediu vistas do processo e impediu que fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça parecer do colega Sérgio Zveiter (PSD-RJ), a favor da cassação de Donadon.
Outro que também ganhou sobrevida foi o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). Devido a um pedido de vista do deputado Sérgio Brito (PSC-BA) no Conselho de Ética da Câmara, o voto do relator Ronaldo Benedet (PMDB-SC) no processo por quebra de decoro parlamentar contra Leréia nem chegou a ser apresentado. Leréia é suspeito de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Com o pedido de vista concedido, a leitura do parecer do relator ficou para a semana que vem.
Oração.
Cassol esteve ontem pela primeira vez no plenário do Senado desde que foi condenado no STF. Discursou, chorou, negou as acusações e pediu orações. "Sou inocente. Peço ao povo de Rondônia, ou mesmo do Brasil, que procurem uma igreja e continuem orando por mim." Siga nosso blog no Facebook
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