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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Alckmin, o demagogo


 O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),está usando de má fé, ou realmente acredita que o povo é burro?. Nessa terça feira (13), para fazer  teatro para as câmeras de TV e aparecer no Jornal Nacional, ele  anunciou em entrevista coletiva  que vai processar a multinacional alemã Siemens por formação de cartel, apesar de manter os contratos com a empresa. Apesar disso, Alckmin afirmou que os contratos atuais com a Siemens estão mantidos.

 Agora? Por que Alckmin  não processou ou mandou processar em 1998?

 Por que não processou quando a Folha registrou em 2006, um  vídeo em cartório,  mostrando  que o resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes? Na época, o promotor do MP paulista era  o atual deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). Teria sido esse o motivo  para o  propinão tucano ter sido esquecido na gaveta?

 A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) --ele deixou o cargo no início de abril de 2010 para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

 O que o governador de São Paulo anunciou hoje o MP Paulista  já anunciou em  2008

O Ministério Público Estadual anunciou em 2008 que estava  investigando  quatro grandes contratos entre a Siemens e o governo José Serra e Geraldo Alckmin(PSDB). Não investigou. O MP engavetou o caso e não pediu o sequestro do dinheiro de propina...

  Vamos relembrar o governador Geraldo Alckmin. Veja o vídeo de 2008


 As investigações sobre o propinão tucano, denunciada pela Siemens, apontaram que já existiam  esquemas de corrupção  nos processos de fornecimento de equipamentos em 1998, na gestão do governador Mário Covas (PSDB). Inaugurada em 2002, a licitação da primeira fase da Linha 5 do Metrô, já teria sido alvo do cartel.

 As obras começaram em 1998. Outra obra iniciada na gestão Covas foi a extensão da Linha 2, que terminou em 2010.

 O Estado de São Paulo é governado pelo PSDB desde 1995. Até 2008 firmou 139 contratos com a Alstom no valor de mais de R$ 5 bilhões Em 2008 o Wall Street Journal revelou que a Alstom estava sendo investigada na França e na Suíça por ter pago propinas em vários países.

Prescrição

A punição dos envolvidos por improbidade administrativa pode ser comprometida pelo fato de que o delito prescreve em cinco anos --venceu no ano passado.

A justiça Suíça diz que, as autoridades devem buscar ressarcimento dos valores superfaturados apresentados pelo cartel.Portanto, não é ideia de Alckmin cobrar devolução do dinheiro da propina.

 Ao fazer a delação, a Siemens se livrou de punições pela participação no cartel e de pagamento de multa.
Uma pergunta para o governador tucano

  E os vinte milhões de dólares recebidos pelo PSDB da Alstom em propinas também serão devolvidos ao Estado? E seus beneficiários, seja lá quem forem, terão seus nomes revelados e processados por corrupção? Mesmo porque a propina é anterior à formação dos cartéis. Siga nosso blog no Facebook

6 Comentários:

HEITOR disse...

Mas o governador acusou o governo federal. Até onde vai esta acusação sem uma resposta clara do PT ou de alguma investigação da blogesfera.

Ademir C. Silva disse...

Desde quando suspeito investiga o próprio crime?

Unknown disse...

eh impressionante o cinismo destta gente! pior tem gente que acredita neste teatro.

Julio disse...

alkimin e carlos sampaio são dois bandinalhas do psdb iguais a fhc, serra, guerra, aloisio nunes, aócio, e tantos outros .....

Emilson disse...

Trensalão e os condutores
Alckmin diz que superfaturamento não é só nas administrações do PSDB e que vai processar a Siemens. É como diz o Zé Simão: “se a moda pega, Marcone Pirillo vai processar Cachoeira, Sérgio Cabral vai processar a Delta e Maluf vai processar todos os empreiteiros que contribuíram para ele ficar rico”.

vera vassouras disse...

O título deveria ser: Alckmin, O PSICOPATA. Aliás, expulso da Opus Dei após a visita do Papa e seu aviso quanto às responsabilidades dos católicos, cujo destino certamente não é o de apoiar a hipocrisia e o crime, base fundamental das seitas, máfias e maçonarias com seus segredos, suas juras e seu odor fétido. Agora, sem o cadáver de Mário Covas e sem o manto da Opus Dei, seu escárnio ficará mais evidente aos olhares turvos da mediocridade publicitária.

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