Polícia diz que grupo usou coquetéis molotov modificados nos protestos
Um grupo, que se intitula "Black Blocs", inspirado em um movimento anarquista europeu, está sendo investigado pela polícia por participação em quebra-quebras durante as manifestações e também por usar coquetéis molotov mais potentes. Eles estariam produzindo os artefatos - usados contra policiais e prédios públicos - com substâncias que facilitam a aderência ao corpo e a superfícies, de forma a aumentar o potencial de queimaduras ou incêndios com a detonação. De acordo com investigações do setor de inteligência das polícias, um dos artefato modificados chegou a ser atirado em um policial nas ações violentas do último domingo no entorno do Maracanã, durante a final da Copa das Confederações.
A polícia já recolheu para análise as imagens de câmeras de prédios particulares e comerciais que ficam nas proximidades do estádio para tentar identificar os vândalos. Na ocasião, foram apreendidos 17 coquetéis molotov pelo Batalhão de Choque, os quais foram encaminhados à perícia pela 18ª DP (Praça da Bandeira). Paralelamente, o delegado Mário Andrade, da 5ª DP (Centro), investiga o grupo que tem atuado em depredações do patrimônio público. Os investigadores acreditam que, na final da Copa, os "Black Blocs" pretendiam se aproximar e, possivelmente, entrar no Maracanã.
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