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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ministro viaja à Espanha em busca de médicos



O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, viaja hoje para Madri, onde se reunirá com autoridades espanholas para tratar do programa Mais Médicos. Além da Espanha, estão na mira do governo países como Argentina e Portugal. O programa prevê a contratação de médicos para a rede pública de Saúde nos locais onde há falta desses profissionais. As vagas serão oferecidas, inicialmente, para médicos brasileiros; as que sobrarem serão destinadas a estrangeiros.

Ontem, esteve em Lisboa o secretário-adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Menezes. O Mais Médicos foi criado por medida provisória publicada ontem no Diário Oficial da União. O programa está aberto a médicos de qualquer país, mas um despacho da Secretaria de Comunicação Social e uma portaria do Ministério da Saúde (publicados ontem no Diário Oficial) mostram interesse especial por Espanha e Argentina.

Segundo as regras do programa, só poderão vir profissionais de países onde a taxa de médicos é maior que a do Brasil. Isso exclui, por exemplo, a Bolívia, de onde vem a maioria dos formados que tentam exercer a atividade no país. Dados do Ministério da Saúde mostram que há 1,8 médico por 1.000 habitantes no Brasil, abaixo de Argentina (3,2), Portugal (3,9) e Espanha (4).

Diploma apenas depois do SUS

A medida provisória é categórica quanto ao diploma para os estudantes de Medicina que começarem o curso a partir de 2015. Eles só receberão o diploma após oito anos de curso, o que inclui os seis anos da formação atual e dois em que terão de trabalhar na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida diz que "o diploma de médico somente será conferido ao estudante de Medicina aprovado no segundo ciclo de formação", ou seja, após os dois anos no SUS.

Anteontem, após a cerimônia de lançamento do programa, o Ministério da Saúde informou que o médico teria diploma só após os dois anos no SUS. Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que, após os seis anos do primeiro ciclo, eles estariam formados e com diploma.

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